Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Peru considera eleições gerais para fim de 2023

Arquivado em:
Quarta, 14 de Dezembro de 2022 às 11:27, por: CdB

Nos protestos, alguns bastante violentos, principalmente no interior do país, os manifestantes pedem também o fechamento do Congresso, uma constituinte e a renúncia de Boluarte. A presidente afirmou que os prazos para as eleições podem ser abreviados.

Por Redação, com Reuters - de Lima

A presidente do Peru, Dina Boluarte, disse nesta quarta-feira que as eleições gerais podem ser antecipadas para o final de 2023 em meio a protestos que exigem eleições imediatas, enquanto a Justiça avalia estender por 18 meses a prisão do ex-presidente deposto Pedro Castillo, investigado por rebelião.

perueleicoes.jpg
Protesto em Lima

Nos protestos, alguns bastante violentos, principalmente no interior do país, os manifestantes pedem também o fechamento do Congresso, uma constituinte e a renúncia de Boluarte.

A presidente afirmou que os prazos para as eleições podem ser abreviados, após coordenar ações com representantes da justiça eleitoral e do Congresso.

– Pode-se adiantar para dezembro de 2023, porque antes dessa data (...) não caberia legalmente – disse Boluarte, que, de acordo com a Constituição, deveria cumprir o mandato do atual governo que termina em julho de 2026.

Após a destituição de Castillo, sua vice-presidente Boluarte assumiu o poder na semana passada, uma substituição que gerou fortes protestos com seis mortes, bloqueios de estradas, ataques a policiais e incêndios de escritórios públicos e privados.

Justiça peruana

A Justiça peruana começou a avaliar nesta quarta-feira um pedido da promotoria para impor "prisão preventiva" a Castillo por 18 meses.

Castillo, que governava desde julho do ano passado, convocou seus seguidores no Twitter a comparecerem à base policial onde ele está, à espera de sua libertação.

– Aguardo todos vocês nas instalações da DIROES para um abraço – disse Castillo, que assinou a mensagem como "Presidente Constitucional do Peru". Castillo nega as acusações de rebelião e conspiração.

No entanto, fontes da promotoria e analistas disseram que Castillo não pode ser solto enquanto a Justiça resolve o pedido de prisão preventiva.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo