Rio de Janeiro, 22 de Janeiro de 2025

Percentual de cheques sem fundos cresce em maio

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Quarta, 22 de Junho de 2016 às 11:14, por: CdB

A taxa de devoluções de cheques foi de 2,39% em maio ante 2,38% em abril e 2,29% em maio de 2015

Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias - de São Paulo:
O nível de devoluções de cheque por insuficiência de fundos no Brasil subiu em maio e atingiu o segundo maior patamar para o mês desde o início das medições em 1991, informou nesta quarta-feira a empresa de análise de informações de crédito Serasa Experian.
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A taxa de devoluções de cheques foi de 2,39% em maio ante 2,38% em abril e 2,29% em maio de 2015
A taxa de devoluções de cheques foi de 2,39% em maio ante 2,38% em abril e 2,29% em maio do ano passado, segundo dados da empresa. O maior nível para maio ocorreu em 2009, com 2,52% de cheques devolvidos. Segundo economistas da Serasa Experian, o aumento do desemprego no país e a queda do rendimento médio da população estão impulsionando a inadimplência do consumidor em praticamente todas as suas modalidades, sendo a de cheques uma delas.

Inadimplência em São Paulo

Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostram que, em maio, 18,8% das famílias da capital paulista estavam inadimplentes, ou seja, com o pagamento de contas atrasado. Esse é o maior índice registrado desde junho de 2012. O resultado é 3,3 pontos percentuais superior ao registrado no mesmo mês de 2015, e 0,5 ponto maior em relação a abril. Segundo o levantamento divulgado no dia 14 de junho, 49,6% das famílias têm débitos vencidos há mais de 90 dias. Em 23,3% dos casos, as contas estão vencidas entre 30 e 90 dias e, em 24,7%, por até 30 dias. De acordo com a pesquisa, a inadimplência é maior entre as famílias com menor renda. Entre as que ganham até dez salários mínimos, 22,5% estão com contas atrasadas – aumento de 3,9 pontos percentuais em comparação com maio de 2015. Já entre aquelas que ganham mais de dez salários mínimos, 9,9% afirmaram ter dívidas vencidas em maio – elevação de 1,9 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2015.
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