Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Pastor acusado de pedofilia vai continuar preso no Rio

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Quinta, 07 de Julho de 2016 às 11:42, por: CdB

De acordo com a investigação, a mãe da criança, a também pastora Bianca Toledo, no mês passado foi até a delegacia para denunciar o crime

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro:   A Justiça do Rio negou, o pedido de habeas corpus que solicitava a liberdade do pastor Felipe Garcia Heiderich, suspeito de abusar sexualmente do enteado de cinco anos. Jovem e bem sucedido Felipe era  guia espiritual e ministro da Aliança Mundial de Evangelização e Ensino (AME), com sede no Rio de Janeiro.
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A Justiça do Rio negou, o pedido de habeas corpus que solicitava a liberdade do pastor Felipe Garcia Heiderich
A Delegada de Polícia Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), informou que na segunda-feira, dia 4 de julho, policiais civis da unidade prenderam um homem de 35 anos, pastor, pelo estupro de uma criança de cinco anos de idade. De acordo com a investigação, a mãe da criança, a também pastora Bianca Toledo, no dia 22 de junho foi até a delegacia para denunciar o crime que teria sido cometido pelo padrasto da vítima no interior da residência no bairro Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Foi instaurado inquérito policial e, com base nas provas reunidas, a Delegada representou pela prisão temporária do autor que foi decretada pela Justiça pelo prazo de 30 dias.

Fotógrafo e manifestantes são presos

Um grupo de seis jovens foi preso pela Polícia Militar (PM), após o encerramento de um protesto pacífico de diversas categorias, na quarta-feira, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. O fotógrafo Cauê Paloni, do coletivo Democratize, foi preso ao registrar a prisão de um manifestante. Eles foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia, na Lapa, e depois transferidos para a Cidade da Polícia, para serem ouvidos. De acordo com a fotógrafa Bárbara Dias, que faz parte do mesmo coletivo, Cauê estava fotografando a prisão de um dos manifestantes quando recebeu voz de prisão. – Estávamos fotografando a abordagem de um rapaz que tinha sido autuado e estava sendo levado para a delegacia. Aí o policial disse que nós não podíamos estar fotografando e partiu para cima da gente, mandando parar de fotografar. O Cauê estava com uma (câmera esportiva) Gopro e acabou preso – disse Bárbara. O comandante do 5º Batalhão de Polícia, tenente-coronel Maurício Silva, esteve na delegacia e disse que um dos rapazes foi preso por estar depredando patrimônio público e que o fotógrafo foi preso por “atrapalhar a prisão”. Os jovens foram assistidos pela advogada Eloisa Samy, que iria se pronunciar somente após ouvir a versão dos dois.

A manifestação

O protesto começou por volta das 16h, reunindo diversas categorias, incluindo professores, profissionais de saúde e metalúrgicos. Também atraiu diversos jovens mascarados, a maioria estudantes secundaristas. A integrante do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino do Rio de Janeiro (Sepe), Cecília Braz, do núcleo de Barra Mansa, reconheceu que há risco dos estudantes perderem o ano letivo, após quatro meses de greve, que teve continuidade aprovada em assembleia nesta tarde. – Se perdermos o ano letivo, será um ano que vamos lutar para resgatar, pois é profundo o descaso com a escola pública. Quando os alunos ocuparam as escolas, eles mostraram o quanto está deficiente a educação no Brasil. A nossa luta é justa, pois estão nos tirando um direito sagrado, que é o salário. E se a gente não luta, nossa situação vai piorando cada vez mais – disse Cecília. A presidente do Sindicato dos Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Lia Rocha, disse que a instituição está em greve há quatro meses, por melhorias salariais e de infraestrutura. – Este ano a nossa universidade não recebeu nenhum investimento por parte do estado. O restaurante está fechado e não tem ninguém para fazer a limpeza. Estamos em uma greve unitária, reunindo técnicos, alunos e professores – disse Lia. O metalúrgico Wanderson Oliveira faz parte de um grupo de trabalhadores que perderam o emprego quando o Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj), em Itaboraí, paralisou as obras, devido aos escândalos de corrupção na estatal. “Estamos reivindicando a retomada das obras do Comperj. Não aguentamos mais esta situação. São mais de 7 mil chefes de família desempregados. Vamos parar o Rio de Janeiro se for preciso”, disse Wanderson. O protesto foi oficialmente encerrado por volta das 18h, em frente à prefeitura, na Cidade Nova. Porém, um grupo de manifestante decidiu regressar pela Avenida Presidente Vargas, em direção à Central do Brasil, quando foram houve a abordagem e as prisões por parte da PM.
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