A Santa Sé vem tentando se colocar como mediadora entre Moscou e Kiev, especialmente no caso das crianças ucranianas deportadas à força pela Rússia, mas ainda sem sucesso.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco fez nesta quarta-feira mais um apelo em defesa do fim da guerra na Ucrânia, em meio a novos ataques com drones nos dois lados do conflito.
– Irmãos e irmãs, rezemos por nossos irmãos e irmãs ucranianos, que sofrem muito. A guerra é cruel, muitas crianças desaparecidas, muita gente morta.
Oremos, por favor. Não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia – afirmou o líder católico ao fim de sua audiência geral no Vaticano.
A Santa Sé vem tentando se colocar como mediadora entre Moscou e Kiev, especialmente no caso das crianças ucranianas deportadas à força pela Rússia, mas ainda sem sucesso.
O papa chegou até a designar um enviado especial, o cardeal italiano Matteo Zuppi, para tentar encontrar brechas de diálogo.
Uso de drones
Enquanto isso, os dois países seguem apostando no uso de drones para tentar debilitar o lado oposto. Na madrugada desta quarta, aviões não tripulados da Rússia bombardearam as regiões de Odessa e Sumy.
Segundo autoridades ucranianas, os ataques atingiram inclusive depósitos de cereais e uma escola. Por outro lado, a defesa antiaérea russa derrubou um drone em um distrito de Moscou, onde os aeroportos foram fechados para pousos e decolagens.
Já o governo da região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, denunciou que um bombardeio efetuado por um drone deixou pelo menos três civis mortos.