A China, os Estados Unidos e o Sul da Ásia aparecem como destaque entre as principais fontes de CO2, com usinas de energia, indústrias e veículos como os maiores emissores.
Por Redação, com Byte – de Washington
A Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, divulgou novas imagens revelam uma densa nuvem de dióxido de carbono (CO2) circundando a Terra.
As imagens, produzidas por um modelo alimentado por supercomputadores e dados de diversos satélites, mostram a atmosfera entre janeiro e março de 2020, evidenciando a movimentação da nuvem impulsionada pelos padrões de vento e circulação atmosférica.
A China, os Estados Unidos e o Sul da Ásia aparecem como destaque entre as principais fontes de CO2, com usinas de energia, indústrias e veículos como os maiores emissores. Já na África e América do Sul, onda fica o Brasil, os incêndios florestais são apontados como os principais responsáveis pela liberação do gás.
– Estamos tentando contabilizar a origem do carbono e seus impactos no planeta – afirma a cientista climática Lesley Ott. “As imagens demonstram a interconexão de tudo através dos padrões climáticos.”
Mapa
O mapa pulsante, com maior atividade na América do Sul, reflete o ciclo de vida das plantas e a ocorrência de incêndios na região. A terra e os oceanos, por sua vez, absorvem cerca de 50% do CO2 emitido, atuando como sumidouros naturais de carbono.
A importância de mapear a nuvem de CO2 reside no fato de que o gás é o principal agente do efeito estufa responsável pelo aquecimento global.
O aumento das concentrações de CO2 na atmosfera contribui para o aumento das temperaturas, intensificação de eventos climáticos extremos, como tempestades e ondas de calor, além da elevação do nível do mar.
As visualizações de dados, como o mapa produzido pela Nasa, auxiliam na compreensão dos sistemas terrestres e na identificação de padrões em grandes conjuntos de dados.
– A esperança é que, ao entendermos melhor os gases de efeito estufa, possamos construir modelos mais precisos para prever o clima nas próximas décadas e séculos – afirma Ott.
O mapa foi desenvolvido utilizando dados de diversos satélites e processado por supercomputadores. A visualização destaca as regiões de maior concentração de CO2, como Nova York e Pequim, e permite uma análise mais detalhada da distribuição global do gás.
A pesquisa da Nasa reforça a necessidade de ações urgentes para reduzir as emissões de CO2 e mitigar os impactos das mudanças climáticas.