No final de abril, quando a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) promoveu a seletiva olímpica para definir a equipe de natação para a Olimpíadas, a gaúcha Viviane Jungblut estava com o novo coronavírus e não pôde cair na água da piscina do Parque Aquático Maria Lenk.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
No final de abril, quando a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) promoveu a seletiva olímpica para definir a equipe de natação para a Olimpíadas, a gaúcha Viviane Jungblut estava com o novo coronavírus (covid-19) e não pôde cair na água da piscina do Parque Aquático Maria Lenk. – Na semana anterior à competição veio o teste positivo. Tive que ficar em isolamento no hotel no Rio de Janeiro. Foi muito difícil. Estava bem em frente do Maria Lenk. Todo dia, eu abria a janela e via meus amigos nadando. No dia da minha prova, já tinha chegado em casa em Porto Alegre. Sabia que estava muito bem preparada, queria muito estar lá nadando – afirmou a atleta à Agência Brasil. Além dela, o técnico Kiko Klaser também acabou infectado e sofreu mais com a doença. “Não apresentei muitos sintomas. Na verdade, ele sentiu mais e teve que passar por um isolamento mais longo até. Mas ficamos um pouco mais tranquilos porque sabíamos que já estava prevista essa repescagem”, declarou a atleta. E foi justamente nesta nova oportunidade, entre os dias 11 e 12 de junho também no Maria Lenk, que a nadadora alcançou a marca de 16min14s na prova dos 1,5 mil metros estilo livre. A marca exigida era de 16min32s04, só que, para se garantir no Japão, a gaúcha teria que superar o tempo de 16min27s73 (marca da atleta Betina Lorscheitter, dona da segunda vaga na seletiva de abril). – Três semanas antes, tinha feito uma tomada de tempo, e nadei 16min24s, já perto da minha melhor marca, que era de 16min22s. Sabia que tinha condições, apesar do receio das complicações da covid-19. E, sem dúvida, ter feito esse índice e ter baixado bastante o meu tempo foram conquistas muito especiais – afirmou Jungblut.