Os pesquisadores usaram uma ferramenta chamada PepSeq para mapear com precisão as repostas dos anticorpos de todos os coronavírus. PepSeq é uma tecnologia inovadora que está sendo desenvolvida pelo TGen e pela NAU, e que permite construir diversos grupos de peptídeos (cadeias curtas de aminoácidos) ligados a marcadores de DNA.
Por Redação, com Sputnik - de Nova York
Novo estudo sugere que o sistema imunológico dos infectados pela covid-19 pode depender de anticorpos gerados durante infecções de coronavírus anteriores na luta contra a doença.
Cientistas da Universidade do Norte do Arizona (NAU, na sigla em inglês) e do Instituto de Investigação Genômica Translativa (TGen, na sigla em inglês), ambos nos Estados Unidos, tentam entender como outros coronavírus ativam nosso sistema imunológico, dado que existem pelo menos seis outros tipos de CoVs (coronavírus).
Durante a pesquisa, os cientistas estudaram detalhadamente como funciona a resposta dos anticorpos, de acordo com estudo publicado na revista Cell Reports Medicine.
– Nossos resultados sugerem que a covid-19 pode acordar uma resposta de anticorpos que já existiam nos humanos antes da pandemia atual, o que significa que poderíamos ter algum grau de imunidade preexistente ao vírus – segundo informo o dr. John Altin do TGen e principal autor do estudo.
Os pesquisadores usaram uma ferramenta chamada PepSeq para mapear com precisão as repostas dos anticorpos de todos os coronavírus. PepSeq é uma tecnologia inovadora que está sendo desenvolvida pelo TGen e pela NAU, e que permite construir diversos grupos de peptídeos (cadeias curtas de aminoácidos) ligados a marcadores de DNA.
Após ter combinado essas cadeias curtas de aminoácidos com sequência da DNA de alta eficiência, os cientistas conseguiram estudar com profundidade a resposta dos anticorpos ao vírus.
– Os dados obtidos usando PepSeq permitiram ampla caracterização da resposta de anticorpos em indivíduos recém-infectados pelo SARS-CoV-2 quando comparado a indivíduos expostos apenas a coronavírus anteriores que são comuns na população humana – disse dr. Jason Ladner do Instituto de Micróbios Patogénicos e Microbiomas da NAU.