Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Manifestantes protestam na Colômbia contra reformas de Petro

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Quinta, 07 de Março de 2024 às 08:35, por: CdB

O presidente não tem maioria sólida no Congresso depois que a coalizão de partidos de esquerda, centro e até direita que o apoiavam se desfez em abril do ano passado, o que dificultará a aprovação das iniciativas, segundo analistas.

Por Redação, com Reuters - de Bogotá

Milhares de pessoas protestaram na quarta-feira nas principais cidades da Colômbia contra as reformas políticas, econômicas e sociais que o presidente Gustavo Petro promove no Congresso. As novas manifestações, convocadas pela oposição, questionam a deterioração da situação de segurança no país.

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Elas questionam deterioração da segurança no país

Economista de 63 anos, Petro que assumiu o primeiro mandato da esquerda da história do país, prometeu implementar ambiciosos programas sociais para reduzir a pobreza e a desigualdade. Ele pretende também para buscar “paz total” que encerre o conflito armado de seis décadas que deixou pelo menos 450 mil pessoas mortas.

Alguns manifestantes em Bogotá gritaram “Chega de Petro” e “Fora Petro”. Eles agitaram bandeiras da Colômbia, exibiram faixas contra o presidente e tocaram vuvuzelas e apitos.

– São reformas nefastas que levarão a Colômbia a um buraco, por isso que estamos aqui – disse à agência inglesa de notícias Reuters o parlamentar da oposição Miguel Polo Polo.

Sem atos de vandalismo

Os protestos, pacíficos e sem atos de vandalismo, também se estenderam às cidades de Medellín e Cali, principalmente, onde cerca de 52 mil pessoas compareceram até o meio-dia, segundo a estimativas da Polícia Nacional.

O presidente não tem maioria sólida no Congresso depois que a coalizão de partidos de esquerda, centro e até direita que o apoiavam se desfez em abril do ano passado, o que dificultará a aprovação das iniciativas, segundo analistas.

– Sempre haverá forças que, por terem privilégios, não querem perdê-los – disse Petro, que defende insistentemente as reformas, argumentando que elas buscam beneficiar os mais pobres, em evento do governo em Bogotá.

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