Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Lula pede que Assange seja solto e volte a viver sua vida em liberdade

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Domingo, 19 de Maio de 2024 às 17:17, por: CdB

“Julian Assange, o jornalista que deveria ter ganhado o Prêmio Pulitzer ao revelar segredos dos poderosos, ao invés disso está preso há 5 anos na Inglaterra, condenado ao silêncio de toda a imprensa que deveria estar defendendo a sua liberdade como parte da luta pela liberdade de expressão”, escreveu o presidente Lula.

Por Redação – de Brasília

Um tribunal britânico toma, nesta segunda-feira, a decisão final sobre a extradição do jornalista Julian Assange, fundador do WikiLeaks, para os Estados Unidos, encerrando 13 anos de batalhas legais e detenções. Em suas redes sociais, neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a liberdade do ativista australiano.

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As chances de a defesa de Assange reverter a decisão são mínimas

“Julian Assange, o jornalista que deveria ter ganhado o Prêmio Pulitzer ao revelar segredos dos poderosos, ao invés disso está preso há 5 anos na Inglaterra, condenado ao silêncio de toda a imprensa que deveria estar defendendo a sua liberdade como parte da luta pela liberdade de expressão. Espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível”, escreveu o líder brasileiro.

 

Expectativa

Os advogados de Assange afirmam que ele poderá ser extraditado em até 24 horas após a decisão, pode ser libertado da prisão ou o caso pode, novamente, arrastar-se por meses de batalhas legais.

— Tenho a sensação de que qualquer coisa pode acontecer neste estágio. Julian pode ser extraditado, ou pode ser libertado — disse Stella, mulher de Assange, na semana passada.

Ela disse que seu marido espera estar no tribunal para a audiência crucial.

No passado, o WikiLeaks divulgou centenas de milhares de documentos militares secretos dos EUA sobre as guerras de Washington no Afeganistão e no Iraque – as maiores violações de segurança desse tipo na história militar dos EUA – além de numerosos telegramas diplomáticos. Em abril de 2010, publicou um vídeo classificado mostrando um ataque de helicóptero dos EUA em 2007 que matou uma dúzia de pessoas na capital iraquiana, Bagdá, incluindo dois jornalistas da agência inglesa de notícias Reuters.

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