Lula promoveu nesta terça-feira a retirada de 18 indicações feitas pelo ex-presidente a cargos para agências reguladoras, embaixadas, Defensoria Pública da União e Organização Mundial do Comércio. As mensagens estão publicadas na edição atual do Diário Oficial da União.
Por Redação - de Brasília
Na cerimônia para a assinatura de decretos que criam instrumentos para a participação social no governo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não significa a "derrota do fascismo" no país.
— É importante que a gente tenha consciência de que essa é a criação de uma organização do povo brasileiro para ajudar e cobrar do governo para que possamos fazer as coisas. Nós derrotamos um presidente, mas ainda não derrotamos o fascismo que foi impregnado na cabeça de milhões de brasileiros que culminou na quebradeira que aconteceu aqui no dia 8 — declarou.
Nesse sentido, Lula promoveu nesta terça-feira a retirada de 18 indicações feitas pelo ex-presidente a cargos para agências reguladoras, embaixadas, Defensoria Pública da União e Organização Mundial do Comércio. As mensagens estão publicadas na edição atual do Diário Oficial da União. O presidente afirmara, em 12 de janeiro, durante café com jornalistas no Palácio do Planalto, que “não pode ficar ninguém que seja suspeito de ser bolsonarista raiz” na máquina do governo.
Embaixadora
No outro lado da moeda, o Itamaraty informou que o governo dos EUA concedeu o agrément a Maria Luiza Viotti, indicado oficialmente pelo governo Lula para a Embaixada em Washington.
Viotti sucede Nestor Forster, aliado do ex-mandatário neofascista, exonerado do cargo no início do mês. Com o sinal verde do governo Joe Biden, Viotti deverá acompanhar Lula na viagem que o presidente fará aos EUA, em fevereiro. Viotti chegou a ser cotada para o posto de chanceler.