O ano começou agitado para o setor industrial. No final de janeiro, o presidente Lula anunciou o novo plano para impulsionar o desenvolvimento industrial e tecnológico. O plano, chamado “Nova Indústria Brasil”, tem metas até 2033.
A “Nova Indústria Brasil” prevê R$300 bilhões em financiamentos no setor até 2026. Deste montante, um investimento recorde será destinado para inovações tecnológicas: US$60 bilhões. Dessa forma, o governo busca acelerar o desenvolvimento sustentável da indústria nacional, além de fomentar inovações tecnológicas.
Veja o que impulsionou este plano bilionário para o setor e o que o governo espera atingir com estes investimentos.
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O Brasil é uma liderança natural na América Latina, quando o assunto é tecnologia. Internet rápida e ferramentas de navegação como Surfshark VPN estão disponíveis para a maioria dos brasileiros. O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a investir em 5G e até hoje, possui a maior área de cobertura da região.
O investimento recorde em inovação tecnológica é uma excelente notícia para startups dos seguintes setores:
• Blockchain
• Criptomoedas/fintech
• Inteligência Artificial (IA)
• Metaverso e Realidade Virtual (VR)
As inovações tecnológicas que surgem com o desenvolvimento destas áreas têm impacto imediato em várias outras. Os setores de finanças, saúde e logística são diretamente beneficiados com novos serviços, mais segurança e processos de automação mais eficientes.
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A participação do setor industrial no PIB vem caindo desde 2005. Porém, os números mais dramáticos começaram a aparecer em 2012. Entre 2012 e 2022, a indústria nacional fechou 1 milhão de postos de trabalho, perdendo mais de 11% da sua força de trabalho. Neste período, mais de 9.579 empresas fecharam. Durante o governo Bolsonaro, o Ministério da Ciência e Tecnologia sofreu um corte orçamentário de 87%.
O novo programa visa interromper esta queda livre e retomar o desenvolvimento industrial. Além de linhas de crédito especiais, ações regulatórias e recursos não-reembolsáveis, o plano inclui uma política de compras públicas voltada para produtos nacionais. Assim, o governo busca estimular a competição e atrair investimento privado, criando um ambiente fértil para uma corrida tecnológica.
O Plano Nova Indústria Brasil pretende atingir seis “missões” até 2033:
• Cadeias agroindustriais: mecanização de 70% da agricultura familiar
• Saúde: Elevar a produção nacional de remédios, vacinas e equipamentos médicos para 70% da demanda do país
• Bem-estar das pessoas nas cidades: reduzir o tempo de deslocamento, aumentar a produção nacional de ônibus elétricos
• Transformação digital: digitalização de 90% das companhias industriais do país e investimento em indústria 4.0
• Bioeconomia, descarbonização e transição energética: redução de 30% da emissão de CO2, aumentar a utilização de biocombustíveis nos transportes
• Defesa: produção autônoma de 50% de tecnologias de defesa consideradas “críticas”. As principais áreas são energia nuclear, veículos autônomos, sistemas de propulsão e sistemas de comunicação.
O ambicioso plano industrial também foi alvo de críticas. Muitos ainda lembram da controversa política dos “campeões nacionais” do último governo petista. Entretanto, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, garante que a nova política não tem nada a ver com a antiga. Mercadante é enfático ao afirmar que o BNDES “não escolherá parceiros”. O governo também garante que o novo plano não ameaça a meta fiscal, já que não envolve nenhum aporte da Secretaria do Tesouro Nacional.
A “Nova Indústria Brasil” prevê R$300 bilhões em financiamentos no setor até 2026. Deste montante, um investimento recorde será destinado para inovações tecnológicas: US$60 bilhões. Dessa forma, o governo busca acelerar o desenvolvimento sustentável da indústria nacional, além de fomentar inovações tecnológicas.
Veja o que impulsionou este plano bilionário para o setor e o que o governo espera atingir com estes investimentos.
Vocação Para Inovação
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O Brasil é uma liderança natural na América Latina, quando o assunto é tecnologia. Internet rápida e ferramentas de navegação como Surfshark VPN estão disponíveis para a maioria dos brasileiros. O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a investir em 5G e até hoje, possui a maior área de cobertura da região.
O investimento recorde em inovação tecnológica é uma excelente notícia para startups dos seguintes setores:
• Blockchain
• Criptomoedas/fintech
• Inteligência Artificial (IA)
• Metaverso e Realidade Virtual (VR)
As inovações tecnológicas que surgem com o desenvolvimento destas áreas têm impacto imediato em várias outras. Os setores de finanças, saúde e logística são diretamente beneficiados com novos serviços, mais segurança e processos de automação mais eficientes.
Reindustrialização
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A participação do setor industrial no PIB vem caindo desde 2005. Porém, os números mais dramáticos começaram a aparecer em 2012. Entre 2012 e 2022, a indústria nacional fechou 1 milhão de postos de trabalho, perdendo mais de 11% da sua força de trabalho. Neste período, mais de 9.579 empresas fecharam. Durante o governo Bolsonaro, o Ministério da Ciência e Tecnologia sofreu um corte orçamentário de 87%.
O novo programa visa interromper esta queda livre e retomar o desenvolvimento industrial. Além de linhas de crédito especiais, ações regulatórias e recursos não-reembolsáveis, o plano inclui uma política de compras públicas voltada para produtos nacionais. Assim, o governo busca estimular a competição e atrair investimento privado, criando um ambiente fértil para uma corrida tecnológica.
O Plano Nova Indústria Brasil pretende atingir seis “missões” até 2033:
• Cadeias agroindustriais: mecanização de 70% da agricultura familiar
• Saúde: Elevar a produção nacional de remédios, vacinas e equipamentos médicos para 70% da demanda do país
• Bem-estar das pessoas nas cidades: reduzir o tempo de deslocamento, aumentar a produção nacional de ônibus elétricos
• Transformação digital: digitalização de 90% das companhias industriais do país e investimento em indústria 4.0
• Bioeconomia, descarbonização e transição energética: redução de 30% da emissão de CO2, aumentar a utilização de biocombustíveis nos transportes
• Defesa: produção autônoma de 50% de tecnologias de defesa consideradas “críticas”. As principais áreas são energia nuclear, veículos autônomos, sistemas de propulsão e sistemas de comunicação.
Abandonando o Passado
O ambicioso plano industrial também foi alvo de críticas. Muitos ainda lembram da controversa política dos “campeões nacionais” do último governo petista. Entretanto, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, garante que a nova política não tem nada a ver com a antiga. Mercadante é enfático ao afirmar que o BNDES “não escolherá parceiros”. O governo também garante que o novo plano não ameaça a meta fiscal, já que não envolve nenhum aporte da Secretaria do Tesouro Nacional.