A FedEx se desculpou nesta sexta-feira novamente e culpou a proibição de Washington sobre a Huawei por não ser clara.
Por Redação, com Reuters - de Hong Kong/Xangai/Nova York
A FedEx se desculpou nesta sexta-feira novamente e culpou a proibição de Washington sobre a Huawei por não ser clara, à medida que Pequim aprofundou uma investigação sobre por que a empresa de entregas estava segurando pacotes destinados a fabricante de equipamentos de telecomunicações.
A Huawei foi colocada por Washington em uma lista negra em meados de maio, o que efetivamente impede que empresas norte-americanas façam negócios com a empresa sediada em Shenzhen.
As autoridades chinesas que investigam a FedEx suspeitam que a empresa tenha retido ilegalmente mais de 100 pacotes da Huawei e também violou outras leis, informou a agência estatal de notícias Xinhua nesta sexta-feira.
A FedEx em comunicado nesta sexta-feira disse: “Essas remessas em questão foram tratadas enquanto tentávamos cumprir a ordem do Escritório de Indústria e Segurança dos EUA, que não era clara e resultava em uma complexidade considerável para nossas operações. Pedimos desculpas por qualquer confusão ou dano a nossos clientes como resultado disso”.
A FedEx
A FedEx pediu desculpas por vários incidentes de desvio de pacotes da Huawei, que atribuiu a “erros operacionais”, mas depois processou o governo dos EUA pelo que disse ser uma “tarefa impossível” de “policiar o conteúdo” das remessas de exportação.
A FedEx informou na sexta-feira que iniciou o processo contra o Departamento de Comércio dos EUA “para evitar que ocorrências semelhantes aconteçam no futuro” e reiterou seu compromisso com o mercado chinês.
Twitter
O Twitter divulgou receita do segundo trimestre melhor que o esperado nesta sexta-feira e um aumento nos usuários diários que veem anúncios no site, impulsionados por mudanças que mostram aos usuários conteúdo mais relevante.
No entanto, a empresa prevê que a receita do terceiro trimestre fique abaixo das estimativas de Wall Street e disse que o crescimento da receita ficará abaixo dos dois primeiros trimestres, em parte devido ao fim de alguns formatos de anúncios mais antigos.
A receita do Twitter e o número de usuários têm estado em foco desde que a plataforma começou a excluir milhões de spams ou contas falsas promovendo discurso de ódio ou disseminando desinformação política, contribuindo para o declínio de usuários mensais em 2018.
O Twitter registrou lucro no segundo trimestre de US$ 1,1 bilhão, ou US$ 1,43 por ação, ante US$ 100 milhões, ou US$ 0,13 por ação, um ano antes. O lucro foi impulsionado por um benefício de imposto de renda de mais de US$ 1 bilhão relacionado à reestruturação corporativa.
As receitas
As receitas do Twitter aumentaram 18% em relação ao ano anterior, para US$ 841 milhões, superando as expectativas de Wall Street de US$ 829 milhões, com base nos dados Refinitiv.
A receita total de publicidade aumentou para US$ 727 milhões, um acréscimo de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, à medida que a empresa continuou a melhorar sua plataforma de anúncios. O total de engajamentos com anúncios aumentou 20% na comparação ano a ano.
A previsão é de que a receita total do terceiro trimestre fique entre US$ 815 milhões e US$ 875 milhões. Analistas esperavam, em média, cerca de US$ 869,3 milhões.