Rio de Janeiro, 30 de Dezembro de 2024

Juiz nomeado por Trump barra vacinação obrigatória nos Estados Unidos

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Quarta, 01 de Dezembro de 2021 às 08:59, por: CdB

 

A medida havia sido determinada pelo governo do presidente Joe Biden e entraria em vigor na semana que vem, mas se tornou alvo de disputas judiciais em um país que concentra uma numerosa população antivax.

Por Redação, com ANSA - de Washington

Um juiz federal dos Estados Unidos nomeado por Donald Trump concedeu na terça-feira, uma liminar que suspende a obrigatoriedade de vacinação contra a covid-19 aos trabalhadores da saúde e funcionários de casas de repouso.

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Seringa com dose de vacina da Pfizer contra covid-19 em Nova York

A medida havia sido determinada pelo governo do presidente Joe Biden e entraria em vigor na semana que vem, mas se tornou alvo de disputas judiciais em um país que concentra uma numerosa população antivax.

Na prática, o juiz Terry Doughty, da Louisiana, expandiu para todo o país uma decisão que havia sido tomada na segunda-feira por um tribunal federal do Missouri relativa a 10 estados.

A regra do governo Biden determinava que trabalhadores da saúde tomassem a primeira dose até 6 de dezembro e a segunda até 4 de janeiro, mas Doughty argumentou que essa medida precisaria ser decidida pelo Congresso, e não pelo governo.

Lei do Congresso

– E também não está claro se uma lei do Congresso obrigando a vacinação seria constitucional – acrescentou o juiz federal, que foi nomeado pelo então presidente Trump em agosto de 2017 e aprovado de forma unânime pelo Senado.

Segundo o portal Our World in Data, apenas 58% da população dos EUA está completamente vacinada contra a covid-19, embora o país tenha sido um dos primeiros a começar sua campanha de imunização.

O Brasil, que iniciou seu programa quase dois meses depois, tem 63% da população totalmente vacinada. Já o monitoramento da Universidade Johns Hopkins mostra que os Estados Unidos lideram o ranking de novos casos de covid nos últimos 28 dias, com 2,36 milhões, quase o dobro da segunda colocada Alemanha (1,27 milhão).

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