Dono de uma voz inconfundível, Cid Moreira também ficou famoso pela edição em áudio da Bíblia. Estima-se que a gravação do livro sagrado do cristianismo com a sua voz tenha vendido 33 milhões de cópias.
Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro
O jornalista e apresentador Cid Moreira morreu, aos 97 anos, nesta quinta-feira. Ele estava internado em um hospital de Petrópolis, no Rio de Janeiro, para tratar de uma pneumonia.
A morte do jornalista foi confirmada pela TV Globo, emissora em que ele trabalhou desde o final dos anos 1960. No canal, seu trabalho mais famoso foi a apresentação do Jornal Nacional, principal programa jornalístico da TV. Ele conduziu o noticiário por quase 30 anos, até 1996, quando foi substituído por William Bonner. Segundo a emissora, Cid Moreira apresentou mais de 8 mil edições do Jornal Nacional.
Na Globo, ele também participou da equipe responsável pelo Fantástico, atração das noites de domingo.
Nascido em Taubaté em 1927, o jornalista completou 97 anos na última sexta-feira. Sua carreira na rádio começou aos 17 anos, na Rádio Difusora de Taubaté, onde foi locutor. Depois, atuou ainda nas rádios Bandeirantes e Mayrink Veiga. Ele também fez locuções publicitárias e chegou a ter uma carreira no cinema, como ator e narrador.
Voz inconfundível
Dono de uma voz inconfundível, Cid Moreira também ficou famoso pela edição em áudio da Bíblia. Estima-se que a gravação do livro sagrado do cristianismo com a sua voz tenha vendido 33 milhões de cópias.
Após a confirmação da morte do jornalista, o presidente Lula (PT) divulgou nota de pesar em que diz ter recebido a notícia “com tristeza”. Ele classificou Cid Moreira como “uma das personalidades mais conhecidas da história do nosso jornalismo e da televisão”. Por fim, Lula diz que o “legado” de Cid Moreira “sempre será lembrado”.