Thomas Craig, de 28 anos, esteve em campo na derrota da Austrália para a Holanda nas quartas de final do torneio olímpico de hóquei na capital francesa.
Por Redação, com CartaCapital – de Paris
O jogador da seleção australiana de hóquei sobre a grama Thomas Craig foi detido em Paris no início da madrugada desta quarta-feira enquanto tentava comprar cocaína, segundo fontes policiais, que confirmaram que o atleta continua sob custódia.
Craig, de 28 anos, esteve em campo na derrota da Austrália para a Holanda nas quartas de final do torneio olímpico de hóquei na capital francesa.
O jogador foi detido pouco depois da meia-noite (no horário local), quando os policiais presenciaram “uma transação de cocaína” na entrada de um edifício, afirmaram as fontes.
O australiano portava “aproximadamente um grama de cocaína”, de acordo com a polícia.
O traficante, de 17 anos e que também foi detido, tinha consigo vários entorpecentes, entre eles “75 comprimidos de ecstasy”, cocaína e drogas sintéticas.
Atletas testaram positivo para covid
Ao menos 40 atletas participantes nos Jogos Olímpicos de Paris testaram positivo para covid-19, em sintonia com o aumento de casos no mundo, indicou, na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS).
– Não é surpreendente que existam atletas infectados, porque o vírus circula bastante em outros países – declarou a epidemiologista Maria Van Kerkhove, diretora da unidade de prevenção e preparação para pandemias da OMS, em uma coletiva de imprensa em Genebra.
Van Kerkhove indicou que o Comitê Olímpico, com a ajuda da OMS, “examinou as estratégias que deveriam ser postas em prática” em reuniões de massa como os Jogos e tomou “medidas adequadas”.
No entanto, Van Kerkhove afirmou que o vírus ainda está “muito presente” no mundo e circula em “todos os países”.
Dados recolhidos pela OMS graças a um sistema sentinela de vigilância epidemiológica em 84 países mostram que a porcentagem de casos positivos em testes de covid-19 aumentou nas últimas semanas.
Taxa de testes positivos
Este aumento “causou um crescimento no número de hospitalizações e mortes em várias nações”, destacou Van Kerkhove. “Globalmente, a taxa de testes positivos é superior a 10%, mas este valor varia de uma região para a outra”. Por exemplo, na Europa a porcentagem é superior a 20%.
A especialista da OMS aponta que as medições nas águas residuais sugerem que o vírus circula “entre duas e 20 vezes mais” do que os relatos de casos.