Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Israel anuncia morte de líder do Hamas, Mohammed Deif

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Quinta, 01 de Agosto de 2024 às 10:31, por: CdB

Chefe militar e apontado como um dos principais autores dos ataques de 7 de outubro em Israel, Mohammed Deif foi morto durante bombardeiro israelense na Faixa de Gaza no dia 13 de julho.

Por Redação, com Reuters – do Cairo

O chefe da ala militar do Hamas, Mohammed Deif, foi morto em um ataque aéreo israelense em Gaza no mês passado, disseram as Forças Armadas israelenses nesta quinta-feira, um dia depois que o líder político do grupo Ismail Haniyeh foi assassinado em Teerã.

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Palestinos inspecionam a área depois de um ataque israelense ter atingido o campo de refugiados na zona de Al-Mawasi, a oeste da cidade de Khan Yunis, em Gaza, no dia 13 de julho de 2024

Acredita-se que Deif tenha sido um dos mentores do ataque do Hamas ao Sul de Israel em 7 de outubro, que desencadeou a guerra de Gaza.

“As IDF (Forças de Defesa de Israel) anunciam que, em 13 de julho de 2024, os caças das IDF atacaram a área de Khan Yunis e, após uma avaliação de inteligência, pode-se confirmar que Mohammed Deif foi eliminado no ataque”, disseram os militares.

O Hamas não confirmou nem negou a morte de Deif, mas um representante, Ezzat Rashaq, disse que qualquer notícia sobre a morte de seus líderes era de sua exclusiva responsabilidade.

– A menos que qualquer um deles (lideranças política e militar do Hamas) anuncie, nenhuma notícia publicada na mídia ou por qualquer outra parte pode ser confirmada – afirmou Rashaq.

O anúncio israelense foi feito enquanto multidões se reuniam na capital iraniana para a procissão fúnebre do líder do Hamas Isamil Haniyeh.

Irã e Hamas culparam Israel

Irã e Hamas culparam Israel pela morte de Haniyeh. Israel não negou nem confirmou sua participação no assassinato. No entanto, confirmou que matou um comandante sênior do movimento libanês Hezbollah em Beirute na terça-feira.

O Hezbollah e o Hamas são apoiados pelo Irã. Os últimos assassinatos levantaram a preocupação de uma nova escalada nas hostilidades no Oriente Médio, com ameaças de vingança contra Israel, que afirmou não buscar uma guerra regional, mas que responderia com força a qualquer ataque.

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