Instituições definiram 14 de junho como data de paralisação nacional contra reformas do governo Bolsonaro.
Por Redação, com RBA - de São Paulo
Com algumas mudanças na grade de atrações artísticas, as centrais sindicais finalizaram os preparativos para o ato unitário do 1º de Maio, na segunda, a partir das 10h. Nesta terça-feira, dirigentes das instituições vistoriaram o palco instalado no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, onde houve também um ato político. As centrais já definiram o dia 14 de junho para realização de uma greve geral contra as reformas do governo Bolsonaro e em defesa dos direitos sociais. A data deverá ser oficializada durante o evento. A data foi definida na última sexta, em reunião na sede da Força Sindical. Na próxima segunda-feira, as centrais voltarão a se encontrar para avaliar o ato e discutir os próximos passos. As entidades também programam conversas com movimentos sociais e, particularmente, com sindicalistas do setor de transportes, considerado estratégico para a paralisação. Em relação ao projeto de "reforma" da Previdência, continua a coleta para abaixo-assinado que será entregue ao Congresso. Antes da greve, em 15 de maio, as centrais participarão de um dia de luta contra a "reforma". Nessa data também ocorre paralisação dos trabalhadores no setor de educação. Os artistas confirmados para o Anhangabaú são a cantora de funk carioca Ludmilla, a dupla sul-mato-grossense Maria Cecília e Rodolfo, outra dupla, esta do interior paulista, Edson e Hudson, a sambista e deputada Leci Brandão, o sambista mineiro Toninho Geraes, o grupo Mistura Popular, a jovem cantora sertaneja Yasmim Santos, de 20 anos, e os goianos Guilherme e Santiago. O ato político começará às 11h, com representantes das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além do Fórum Nacional das Mulheres. Ao meio-dia, será a vez dos partidos que se opõem à "reforma" da Previdência e às 13h, falarão os dirigentes das 10 centrais que participam da organização. Depois das falas, vêm as apresentações musicais, com término previsto para as 20h30.Mobilização
Em reportagem de Ana Carrara, da Rádio Brasil Atual, Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), fala sobre a resposta que a classe trabalhadora dará diante dos ataques sofridos nos últimos anos, enquanto João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, destaca a importância da Previdência Social na distribuição de renda.