Às 10:28, o dólar avançava 0,20%, a R$ 4,1659. Na véspera, o dólar caiu 0,01%, a R$ 4,1575 na venda. Neste pregão, o dólar futuro tinha queda de cerca de 0,1%.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo:
O dólar mostrava leve alta frente ao real nesta quinta-feira, na esteira da divulgação de dados de crescimento da economia brasileira, com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e incertezas político-econômicas na Argentina no radar.
Às 10:28, o dólar avançava 0,20%, a R$ 4,1659. Na véspera, o dólar caiu 0,01%, a R$ 4,1575 na venda. Neste pregão, o dólar futuro tinha queda de cerca de 0,1%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A economia brasileira evitou a recessão no segundo trimestre com um resultado melhor do que o esperado em meio à retomada do investimento, em um momento que o país busca avançar com as reformas econômicas para melhorar o desempenho.
- A leitura do PIB acaba gerando um clima um pouco mais favorável nos mercados internos, ainda que esse alívio não seja suficiente para compensar toda turbulência que temos visto na moeda - afirmou Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets.
O BC vendeu todos os US$ 544,5 milhões em moeda física nesta quinta-feira e negociou ainda todos os 10.890 contratos de swap cambial reverso ofertados —nos quais assume posição comprada em dólar.
Também seguia no radar o cenário político-econômico argentino, depois que o governo anunciou na quarta-feira que o país vai negociar com os detentores de seus títulos soberanos e o Fundo Monetário Internacional para prorrogar os prazos de vencimento de sua dívida.
Segundo analistas da XP Investimentos, “o impacto total desse evento sobre o crescimento econômico brasileiro ainda é incerto e no curto prazo deve apenas colocar um pouco de pressão sobre a taxa de câmbio dada a maior aversão ao risco global e ao fato de o Brasil estar, de alguma forma, mais exposto à Argentina.”
As negociações comerciais entre EUA e China também seguiam de pano de fundo, com o Ministério do Comércio da China dizendo que os dois lados “deveriam criar condições” para o progresso nas negociações e que a China é contra a intensificação da guerra comercial e está disposta a resolver o problema com calma.
Ibovespa
O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, após dados mostrando que a economia brasileira cresceu acima do esperado no segundo trimestre e tendo de pano de fundo noticiário relativamente mais tranquilo sobre o embate comercial entre a China e os Estados Unidos.
Às 10:57, o Ibovespa subia 0,81 %, a 98.984,68 pontos. O volume financeiro somava R$ 2,3 bilhões.
No exterior, Wall Street repercutia positivamente comentários da China que de que prefere resolver com calma a questão comercial com os EUA, e que ambos os países estão discutindo a próxima rodada de negociações comerciais presenciais marcada para setembro.
- O mais importante no momento é criar condições necessárias para ambos os lados continuarem com as negociações - disse o porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng.
Wall Street
Um aumento nas ações de tecnologia elevava Wall Street nesta quinta-feira, depois de a China parecer esperançosa acerca de uma resolução para a longa disputa comercial com os Estados Unidos, aliviando os temores dos investidores quanto ao risco de recessão.
Às 11:41 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,86%, a 26.259 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 1,0762%, a 2.919 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 1,4%, a 7.967 pontos.