Neste sábado, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, acusou o presidente dos EUA, Joe Biden, de ameaçar ilegalmente o Irã, depois que o mandatário disse que pode considerar outras opções se a diplomacia no acordo nuclear com Teerã falhar.
Por Redação, com Sputniknews - de Teerã
O atoleiro em que os EUA se encontram, no Oriente Médio, ficou mais profundo, neste sábado, depois de um alto funcionário de segurança iraniano apontar a intenção do presidente norte-americano Joe Biden de escalar nas ameaças à República Islâmica. Biden disse que tentará "outras opções" se o diálogo entre os países no acordo nuclear fracassar. A declaração dopresidente norte-americano foi lida como uma ameaça ao país.
O presidente Joe Biden (Democrata) sugere uma escalada militar contra o Irã
Neste sábado, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, acusou o presidente dos EUA, Joe Biden, de ameaçar ilegalmente o Irã, depois que o mandatário disse que pode considerar outras opções se a diplomacia no acordo nuclear com Teerã falhar, segundo a agência inglesa de notícias Reuters.
— A ênfase em usar 'outras opções' contra (o Irã) equivale a ameaçar outro país ilegalmente e estabelece o direito do Irã de retribuir contra as 'opções disponíveis’ — afirmou Shamkhani.
Diplomacia
Biden fez tal declaração na véspera, durante encontro na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett.
O presidente norte-americano disse que estava colocando a "diplomacia em primeiro lugar" para tentar controlar o programa nuclear iraniano, mas que se as negociações naufragarem, "os EUA estão preparados para recorrer a outras opções", as quais não foram especificadas, conforme noticiado.
As negociações entre Washington e Teerã estão paralisadas enquanto Washington aguarda o próximo movimento do novo presidente do Irã, Ebrahim Raisi. Em resposta, Bennett disse a repórteres da Casa Branca que Israel desenvolveu uma "estratégia abrangente" para manter o Irã longe da bomba nuclear e interromper sua "agressão regional".
