Cresce ameaça russa à segurança do Báltico, diz relatório da Estônia

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Publicado quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 as 13:47, por: CdB

A Otan e os membros da União Europeia Estônia, Letônia e Lituânia, os chamados Estados bálticos, elevaram drasticamente os gastos com defesa em resposta à captura da ucraniana Crimeia pela Rússia em 2014 e à invasão da Ucrânia no ano passado.

Por Redação, com Reuters – de Talín

O Serviço de Inteligência Estrangeira da Estônia disse acreditar que a Rússia ainda tem força para exercer “pressão militar crível” na região do Báltico, onde o risco de segurança aumentou a médio e longo prazo.

Bandeira da Estônia tremula perto da ponte sobre o rio Narva, no ponto de passagem da fronteira com a Rússia em Narva

A Otan e os membros da União Europeia Estônia, Letônia e Lituânia, os chamados Estados bálticos, elevaram drasticamente os gastos com defesa em resposta à captura da ucraniana Crimeia pela Rússia em 2014 e à invasão da Ucrânia no ano passado.

“Um ataque militar contra a Estônia é improvável em 2023” devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas “no médio e longo prazo, a beligerância da Rússia e as ambições de política externa aumentam significativamente os riscos de segurança para a Estônia”, disse o serviço estoniano em seu relatório anual nesta quarta-feira.

“A Rússia considera os Estados bálticos a parte mais vulnerável da Otan, o que os tornaria um foco de pressão militar no caso de um conflito Otan-Rússia.”

Presença militar da Rússia

A presença militar da Rússia perto das fronteiras dos países bálticos pode ser reconstruída em quatro anos, disse o serviço de inteligência.

O plano da Rússia de realizar exercícios militares em larga escala em suas fronteiras ocidentais dois anos antes do previsto pode prejudicar ainda mais a situação de segurança na região do Báltico este ano, afirmou.

O serviço de inteligência da Estônia disse que a Rússia segue determinada a continuar sua invasão da Ucrânia pelo ano de 2023, enquanto tenta derrotar Kiev e seus apoiadores ocidentais, mas é “improvável” que use armas nucleares táticas no conflito.

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