Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

Copa América nos Estados Unidos enfrenta polêmica por campos menores

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Quinta, 27 de Junho de 2024 às 11:34, por: CdB

A adaptação decorre das negociações com os proprietários dos estádios, em sua maioria de franquias da NFL, que não aceitaram alterar as estruturas para as dimensões comuns do futebol.

Por Redação, com Poder360 – de Los Angeles

A Copa América, iniciada nos Estados Unidos no último dia 20, trouxe à tona um debate entre jogadores e torcedores sobre os campos menores do que o padrão Fifa.

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Debate surge com a escolha de estádios da NFL para o torneio, afetando as dimensões padrão Fifa

A adaptação decorre das negociações com os proprietários dos estádios, em sua maioria de franquias da NFL, que não aceitaram alterar as estruturas para as dimensões comuns do futebol.

A Conmebol, atuando mais como locatária, viu-se limitada em sua capacidade de negociar mudanças, resultando na adaptação das dimensões dos campos.

Conforme o regulamento da competição, “O campo de jogo no estádio terá preferencialmente as seguintes dimensões: 100m de comprimento por 64m de largura”, uma redução significativa em relação ao padrão Fifa.

– A gente não tem nenhuma desculpa, mas com certeza os campos atrapalham. A qualidade dos campos, você vê aqui e na Eurocopa, na Copa América é completamente diferente. E, além disso, esse ano diminuíram as medidas dos campos para nos atrapalhar mais ainda – disse Vinicius Jr.

A escolha por estádios da NFL visava atrair grandes públicos e gerar retorno financeiro, mesmo que isso significasse comprometer as dimensões do campo.

A situação foi complicada pela MLS (Major League Soccer) não interromper suas atividades, limitando as opções de estádios que atendessem às especificações desejadas.

A Conmebol e as associações membros discutiram essas questões, culminando na decisão de adaptar as dimensões dos campos para acomodar as restrições.

Manchester United explora venda de naming rights do Old Trafford

O Manchester United, sob a liderança de Sir Jim Ratcliffe, co-proprietário do clube e proprietário da Ineos, está considerando a venda dos naming rights do estádio Old Trafford. A estratégia visa levantar fundos para financiar a reforma ou a construção de um novo estádio. Atualmente, o clube enfrenta dívidas de 653,3 milhões de euros.

A venda dos naming rights de estádios no mundo se tornou comum, porém gera controvérsia na Inglaterra, onde os nomes dos estádios possuem um valor histórico para os torcedores. Apesar disso, clubes como Arsenal e Manchester City já adotaram essa prática com o Emirates Stadium e o Etihad Stadium, respectivamente.

Vale ressaltar que o estádio de 114 anos, conhecido como Old Trafford, nunca teve seus naming rights vendidos. Em uma possível reforma, o clube pode optar por manter o nome Old Trafford, anexando um parceiro associado, similar ao Estádio de Wembley, ligado à empresa EE.

Até o momento, o Manchester United não divulgou detalhes sobre como pretende financiar a reforma ou a construção de um novo estádio. A Ineos de Ratcliffe pode buscar uma combinação de fundos públicos e privados para realizar o projeto.

Para Jim Ratcliffe, uma reforma do Old Trafford poderia custar cerca de 1 bilhão de euros, aumentando a capacidade do estádio para entre 80 mil e 90 mil lugares. Uma nova construção poderia custar cerca de £ 2 bilhões. Os planos de Ratcliffe para o estádio ganharam destaque após problemas com vazamentos no telhado de Old Trafford.

Além da venda dos naming rights, o Manchester United planeja aumentar os preços dos ingressos em 5% para a temporada 2024-25. Este será o segundo aumento consecutivo, após 11 temporadas sem reajustes.

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