Comandante do Exército aprova a exclusão de militares em comissão eleitoral

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Publicado quarta-feira, 27 de setembro de 2023 as 20:20, por: CdB

Já o ministro da Defesa, José Múcio, disse apenas que a exclusão dos militares do processo de fiscalização se tratava de uma “decisão da Justiça” e que eles não eram mais necessários. Múcio também ressaltou ainda que a participação das Forças Armadas “ocorreu a pedido”.

Por Redação – de Brasília

Comandante do Exército, o general Tomás Paiva expressou seu total apoio à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de instituições encarregadas de fiscalizar as urnas eletrônicas.

General Tomás Paiva e Lula
Comandante do Exército, o general Tomás Paiva conta com a confiança do presidente Lula

— Achei muito boa! Era consenso antes que não deveríamos estar nisso. Não havia necessidade — disse Tomás Paiva à coluna do jornalista Igor Gadelha, do diário brasiliense Metrópoles. O militar também enfatizou que o Exército havia sido claro em sua oposição a participar do processo.

Já o ministro da Defesa, José Múcio, disse apenas que a exclusão dos militares do processo de fiscalização se tratava de uma “decisão da Justiça” e que eles não eram mais necessários. Múcio também ressaltou ainda que a participação das Forças Armadas “ocorreu a pedido”.

 

Transparência

A inclusão das Forças Armadas entre os fiscalizadores das eleições ocorreu em 2021, por meio de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que na época era o presidente do TSE. No entanto, essa participação passou a ser utilizada por aliados do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para questionar a segurança das urnas eletrônicas e colocar em dúvida o processo eleitoral.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da mudança, argumentou em seu voto, noite passada, que “não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol das entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e também na Comissão de Transparência Eleitoral”. Além das Forças Armadas, o STF também foi excluído da lista de autarquias fiscalizadoras.

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