Na entrevista a um canal de TV italiano, durante sua visita à Anguillara Veneta, no nordeste daquele país, Bolsonaro afirmou que a conversa com “Jim Carrey” foi reservada e que não podia revelar mais informações.
Por Redação, com agências internacionais - de Anguillara Veneta, Itália
Sem deixar pistas se fez de propósito, ou não, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confundiu o enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, como ator e humorista Jim Carrey, famoso por filmes como Debi e Loide e O Máscara.
Na entrevista a um canal de TV italiano, durante sua visita à Anguillara Veneta, no nordeste daquele país, Bolsonaro afirmou que a conversa com “Jim Carrey” foi reservada e que não podia revelar mais informações.
— Sim, conversei com o Jim Carrey também, alguma coisa reservada. Desculpa, não posso falar com vocês — afirmou o mandatário neofascista, isolado durante a conferência do G20, em Roma.
Suspensão
Acostumado às notícias falsas, Bolsonaro precisará enfrentar dessa vez uma nova ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na volta ao Brasil. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pediu, na véspera, que a Corte Suprema negue seu pedido contra a quebra de sigilo telemático e suspensão das redes sociais.
Aprovado pela CPI, o requerimento de suspensão ocorreu após o presidente divulgar informação falsa em sua transmissão semanal na qual associava a vacina contra o novo coronavírus ao aumento do risco de infecção pelo vírus da Aids.
A quebra de sigilo também foi aprovada pela CPI e, caso aconteça Google, Facebook e Twitter precisarão entregar à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Supremo dados dos perfis de Bolsonaro desde abril de 2020, quando a pandemia começou a ganhar força no Brasil.