Nos caixas eletrônicos instalados na capital paulista, os clientes encontrarão notas de US$ 100 ou € 100, e o limite é de até 5 mil, em qualquer das moedas, por transação. Antes de realizar o saque, o solicitante precisa da requisição via aplicativo. Em seguida, o valor poderá ser retirado, em até cinco dias úteis.
Por Redação - de São Paulo
Uma decisão do Itaú Unibanco e do Banco24Horas, divulgada nesta sexta-feira, libera a opção de retirada de dólar e euro em terminais da rede de caixas eletrônicos específicos para esse serviço. De saída, os caixas com o serviço estão nos shoppings Villa Lobos e Pamplona, na capital paulista, e disponíveis para clientes do Itaú Personnalité. Outros dois shoppings na cidade devem receber o equipamento nas próximas semanas.
Segundo o superintendente de câmbio do Itaú Unibanco, Ricardo Santos, o banco vinha percebendo uma demanda de clientes que viajam para o exterior e querem um serviço mais ágil e disponível do que os das agências de câmbio, por exemplo.
— Às vezes o comprador consulta a taxa de câmbio e, quando chega para comprar, ela já mudou — disse o executivo, a jornalistas.
Nos caixas eletrônicos, os clientes encontrarão notas de US$ 100 ou € 100, e o limite é de até 5 mil, em qualquer das duas moedas, a cada transação. Antes de realizar o saque, o solicitante precisa requerer o saque pelo aplicativo do banco. Em seguida, o valor poderá ser retirado, em até cinco dias úteis. A autenticação é por biometria.
Open banking
Ainda nesta sexta-feira, o Diário Oficial da União traz resolução do Banco Central (BC) que modifica regras para a implementação no país do sistema financeiro aberto, chamado open banking. Objetivo é reforçar o direito à proteção de dados dos clientes.
De acordo com o BC, a medida complementa a regulamentação vigente que estabelece os requisitos técnicos e procedimentos operacionais da fase 2 do sistema, que vai permitir o compartilhamento de dados cadastrais e de transações de clientes bancários.
O open banking é a padronização do processo de compartilhamento de dados e serviços financeiros pelas instituições autorizadas a funcionar pelo BC, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia. Por meio do sistema, os clientes terão poder sobre as informações levantadas pelos bancos e poderão autorizar o compartilhamento a outras instituições.