Os registros não mostram mensagens que autorizaram a entrada da aeronave na pista até 17h47, quando o acidente se deu. A Guarda Costeira, no entanto, diz que recebeu permissão para seguir o trajeto e realizar o voo.
Por Redação, com Poder360 - de Tóquio
O avião da Guarda Costeira do Japão que colidiu com uma aeronave comercial na terça-feira, em Tóquio, não tinha permissão para decolar, segundo informações da emissora estatal NHK.
Os registros de comunicação entre a tripulação e a torre de controle do aeroporto de Haneda mostram que o transporte oficial havia recebido instruções para aguardar na pista de táxi.
A conversa entre os dois lados foi transcrita pela NHK. Segundo o veículo, às 17h45, 2 minutos antes do acidente, os controladores de tráfego aéreo instruíram a Guarda Costeira a taxiar o avião até o local de aguardo. O grupo teria reiterado o recebimento do aviso, ao dizer que estava se dirigindo para a posição mencionada.
Os registros não mostram mensagens que autorizaram a entrada da aeronave na pista até 17h47, quando o acidente se deu. A Guarda Costeira, no entanto, diz que recebeu permissão para seguir o trajeto e realizar o voo.
Torre de controle
A conversa com a torre de controle confirmou, ainda, a versão apresentada pela Japan Airlines de que o avião comercial havia recebido autorização para aterrissar na pista. Às 17h43, 4 minutos antes do acidente, o controlador instruiu a tripulação a continuar com o pouso.
O Conselho de Segurança dos Transportes do Japão anunciou que recuperou a caixa preta do avião da Guarda Costeira para avançar nas investigações do caso.
Cinco das seis pessoas que estavam no avião da Guarda Costeira morreram na colisão. Os 379 passageiros e tripulantes do Airbus A350 da Japan Airlines conseguiram deixar a aeronave em segurança antes que fosse tomada pelas chamas.