Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2024

No Atletismo, Paulo Oliveira representa o Brasil, com chance de medalha

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Sábado, 31 de Julho de 2021 às 14:43, por: CdB

A partir das 7h15 (horário de Brasília), o paulista de 22 anos, radicado no Espírito Santo, disputa um lugar na final, que será no mesmo dia, às 21h05, novamente no Estádio Olímpico da capital japonesa.

Por Redação, com ABr - de Tóquio
O Brasil chega com um representante nas semifinais dos 100 metros (m) rasos da Olimpíada de Tóquio (Japão), neste domingo. Paulo André Camilo de Oliveira fez o terceiro melhor tempo da sexta bateria das eliminatórias da prova mais nobre do atletismo, com 10s17, neste sábado e carimba a melhor marca pessoal do brasileiro, de 10s02.
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Camilo Oliveira é promessa de medalha, nos Jogos Olímpicos de Tóquio
A partir das 7h15 (horário de Brasília), o paulista de 22 anos, radicado no Espírito Santo, disputa um lugar na final, que será no mesmo dia, às 21h05, novamente no Estádio Olímpico da capital japonesa.

Estratégia

A bateria de Paulo André foi vencida pelo sul-africano Akani Simbine, com 10s08. No geral, o brasileiro fez a 26ª melhor marca. O canadense André de Grasse, que foi bronze nos 100 m nos Jogos do Rio de Janeiro, há cinco anos, foi o mais rápido da eliminatória, com 9s91. — Tive uma boa saída, mas uma má aceleração, eles fugiram um pouco, mas eu me tranquilizei e consegui acompanhar e atacar no final e classificar. Entrei para fazer uma prova por tempo, mas no meio dela tive de ter paciência para mudar a estratégia e consegui. Agora é trabalhar mentalmente na minha recuperação para chegar à semifinal bem — disse o velocista.

Homenagem

Paulo André é filho do ex-velocista Carlos José Camilo de Oliveira, que representou o Brasil em competições internacionais e perdeu a Olimpíada de Los Angeles (Estados Unidos), em 1984, por causa de uma lesão. Carlos é também o treinador do filho, mas não foi convocado para integrar a comissão técnica da seleção brasileira - o que gerou uma reclamação pública do atleta no Instagram, na ocasião. — Não vou negar que estou sentindo falta, mas isso não é desculpa e estou em contato com ele a todo o momento. Tem internet para a gente ficar perto — resumiu Paulo André, que leva no peito, junto com o número, o nome "Camilo", em homenagem ao pai.
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