Stephanie Soares foi escolhida inicialmente pelo Washington Mistics, que depois a trocou com o Dallas Wings pelo direito de ter prioridade em escolhas futuras de novas jogadoras. “É muita emoção.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A pivô Stephanie Soares fez história na segunda-feira ao ser a quarta opção do Draft (processo de escolha de novas jogadoras) da WNBA (liga de basquete feminino profissional dos Estados Unidos). Com isto, a atleta de 22 anos alcançou a melhor posição já conquistada por uma brasileira em uma edição do Draft.
Stephanie Soares foi escolhida inicialmente pelo Washington Mistics, que depois a trocou com o Dallas Wings pelo direito de ter prioridade em escolhas futuras de novas jogadoras. “É muita emoção. Muito mais nervosismo. Agora é pura emoção. É ficar pronta e ir para Dallas”, declarou a brasileira em entrevista coletiva logo após a sua escolha.
A pivô de 22 anos e 2,01 metros de altura é uma das novas caras da seleção brasileira, pela qual já conquistou uma edição dos Jogos Pan-Americanos, em 2019 em Lima (Peru), e disputou um Pré-Olímpico e também um Pré-Mundial.
Stephanie, que na última temporada da NCAA (principal campeonato universitário norte-americano) defendeu o Iowa State, começou a sua trajetória na modalidade no ano de 2017, quando foi aprovada em uma peneira do ADC/Bradesco, clube de Osasco. Depois ela seguiu para os Estados Unidos, onde iniciou uma trajetória de destaque que foi descrita em matéria exclusiva da Agência Brasil.
Vôlei de praia
O vôlei de praia brasileiro teve um fim de semana de ouro e prata em Itapema (SC), na primeira de três etapas do circuito mundial da modalidade em território nacional. A dupla André Stein e George, recém campeões brasileiros, garantiram no domingo o topo do pódio ao derrotarem na final os franceses Youssef Krou e Arnaud Gauthier-Rat, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/13). Na disputa feminina, Bárbara Seixas e Carol Solberg foram prata, após serem superadas pelas chinesas Xue/Xia, por 2 sets a 0 (21/18 e 21/17).
– Jogar em Itapema para a gente é realmente especial. A gente já entra mais confiante, mais alegre dentro de quadra, chamando a torcida. Isso faz a diferença para a gente. No final as coisas dão mais certo. É incrível jogar aqui sempre, especial demais e não tem mais o que falar, só agradecer mesmo – comemorou George, após a conquista, depoimento à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
– Foi um torneio que a gente lutou muito, foram vários jogos difíceis o torneio inteiro, a gente se superou em vários momentos. A gente queria muito esse ouro, foi incrível estar aqui nessa arena jogando, a torcida faz essa festa ficar ainda melhor. Está doendo perder esse ouro e não comemorar com essa galera, mas a gente tem que olhar o trabalho todo, o ano é longo e vamos para o próximo – projeto Carol Solberg.
O Brasil sedia as próxima duas etapas do circuito mundial: a de Saquarema (RJ), de 13 a 16 de abril e, na sequência, a de Uberlândia (MG), de 26 a 30 de abril.
Com os pódios neste fim de semana, o país soma quatro medalhas no circuito.. As primeiras conquistas foram no México com Duda e Ana Patrícia (prata no Elite Tepic) e Tainá e Vic (bronze no Challenge de La Paz.
De olho em Paris 2024
Na corrida por vaga olímpica, quem vence o circuito mundial de vôlei de praia tem mais chances de encaminhar a classificação à Olimpíada. Mas quem decide mesmo quem vai à Paris 2024 é a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a quem cabe a indicação das duplas que vão representar o país no evento.
Outra forma de garantir a classificação é pelo ranking mundial. Irão à Paris 2024 as 17 duplas mais bem ranqueadas no período de 1º de janeiro deste ano a 10 de junho de 2024.