Até 33% das Forças Armadas dos EUA poderão ser robóticos em 2039

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Publicado segunda-feira, 15 de julho de 2024 as 14:35, por: CdB

Os avanços tecnológicos e as mudanças na natureza da guerra permitirão que as Forças Armadas de todo o mundo tomem decisões mais inteligentes e rápidas, disse Milley. Segundo ele, os robôs poderiam ser comandados e controlados por sistemas de IA.

Por Redação, com Sputnik – de Washington

Mark Milley, um general aposentado do Exército dos EUA, falou sobre o papel atual e futuro da robótica nas tropas americanas, incluindo em interação com a inteligência artificial.

Até 33% das Forças Armadas dos EUA poderão ser robóticos em 2039, diz chefe do Estado-Maior Conjunto

O crescente uso da inteligência artificial (IA) e da tecnologia não tripulada poderão levar a forças militares robóticas no futuro, previu na última quinta-feira o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, citado no domingo  pelo portal Defense News.

– Daqui a dez ou 15 anos, meu palpite é que um terço, talvez 25% a um terço das Forças Armadas dos EUA serão robóticas – disse Mark Milley, general aposentado do Exército do país norte-americano, durante um evento do portal Axios.

Os avanços tecnológicos e as mudanças na natureza da guerra permitirão que as Forças Armadas de todo o mundo tomem decisões mais inteligentes e rápidas, disse Milley. Segundo ele, os robôs poderiam ser comandados e controlados por sistemas de IA.

Surgimento da IA

O general aposentado vê o mundo a viver atualmente a maior mudança fundamental na história da humanidade com o surgimento da IA e da robótica, citando como exemplo a transição do mosquete da Guerra Civil dos EUA em 1861-1865 para o fuzil como um excelente exemplo de uma transformação que alterou para sempre a natureza dos conflitos armados. O país que implementar essas tecnologias mais rapidamente para uso militar obterá as vantagens mais decisivas sobre seus adversários, sublinha.

O oficial explicou que a política atual dos EUA estipula que um ser humano deve estar sempre envolvido e no comando quando se trata de robôs militares e seu uso de munições letais. O general americano explicou que o pensamento atual é que os seres humanos possuem uma estrutura ética para a tomada de decisões que deve ser priorizada acima de tudo, pois a tecnologia não tem moralidade.

Ao mesmo tempo, ele não descartou uma realidade em que isso possa mudar.

– É possível imaginar um futuro, do ponto de vista técnico, em que uma máquina habilitada por IA, um robô habilitado por IA, possa tomar suas próprias decisões – sugeriu Mark Milley.

– Isso é algo que o mundo quer? – questionou.

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