Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Arenas dos Jogos de Paris terão assentos de plástico reciclado

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Terça, 27 de Fevereiro de 2024 às 13:14, por: CdB

Na fábrica em Aubervilliers, ao norte de Paris, a Le Pave, empresa criada em 2018, está transformando 100 toneladas de plástico reciclado em assentos para a Adidas Arena, que receberá as competições de badminton e ginástica rítmica.


Por Redação, com Reuters - de Paris


Cerca de 11 mil assentos que serão usados em duas diferentes arenas dos Jogos Olímpicos de Paris serão feitos de plástico reciclado, em um esforço da organização para reduzir a emissão de carbono relacionada ao evento.




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Iniciativa busca reduzir a emissão de carbono

Na fábrica em Aubervilliers, ao norte de Paris, a Le Pave, empresa criada em 2018, está transformando 100 toneladas de plástico reciclado em assentos para a Adidas Arena, que receberá as competições de badminton e ginástica rítmica, e o centro aquático, casa dos saltos ornamentais, do nado sincronizado e do pólo aquático.


– Temos pouco mais de 50 recicladores com quem trabalhamos, que coletam o lixo, vasculham as lixeiras amarelas, onde ficam todos os resíduos de embalagens – afirmou à agência inglesa de notícias Reuters Benjamin Saint-Mard, diretor comercial da Le Pave. “Eles vasculham, separam os diferentes plásticos. Recuperamos diferentes formas de plástico, mas especialmente os que são incinerados para produzir o material”.


– E depois eles serão limpos, amassados e chegarão aqui no formato granulado ou moído. Aí faremos uma checagem da capacidade técnica, para ver se temos apenas um material ali. Usando uma técnica de termocompressão, transformaremos o material em painéis bem densos e rígidos, o que nos permitirá construir os móveis com ele – completou.



Wanna Brito bate recorde das Américas da prova de arremesso de peso


A amapaense Wanna Brito estabeleceu um novo recorde das Américas da prova de arremesso de peso da classe F32 (atletas com paralisia cerebral) ao alcançar a marca de 7,66 metros durante o Desafio CPB/CBAT, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, no último domingo.


O detalhe é que a medalhista de prata no Mundial de atletismo paralímpico de Paris, disputado em 2023, superou um recorde que era dela mesma, de 7,35 metros obtidos em junho de 2023, também no Centro de Treinamento Paralímpico. Porém, a marca alcançada no último domingo ainda necessita ser chancelada pelo Comitê Paralímpico Internacional.


– Eu amei o resultado de hoje. Porém, quero melhorar ainda mais esta marca. Estou trabalhando muito para isso. É um trabalho muito longo, com uma equipe grande por trás. Não dá para acomodar, ainda mais em um ano paralímpico, em que todos querem estar em Paris. Este ano, o principal objetivo é buscar um pódio nos Jogos – declarou Wanna Brito.


O Desafio CPB/CBAT foi a primeira oportunidade para que os atletas paralímpicos atingissem o índice mínimo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro para participação no Mundial de Kobe (Japão) em maio. As próximas duas e últimas chances serão na segunda etapa do mesmo Desafio, no próximo domingo, e o Circuito Nacional Caixa de atletismo, nos dias 16 e 17 de março.




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