Popularmente conhecido como Mercadinho São José, o centro gastronômico voltou a funcionar com 16 empreendimentos, entre hortifruti orgânico, queijaria e confeitaria autoral, entre outras opções.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O recém-inaugurado Novo Mercado São José traz uma série de novidades para o polo gastronômico e cultural de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Fechado desde 2018, quando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retomou judicialmente o imóvel, a prefeitura do Rio comprou o prédio e o terreno ao lado, em 2023, por R$ 3 milhões.

A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) fez uma chamada pública e o consórcio liderado pela Engeprat com a curadoria da Junta Local, que reúne produtores de orgânicos, foi selecionado para gerir o espaço pelos próximos 25 anos. O investimento privado na revitalização foi de R$ 10 milhões.
Popularmente conhecido como Mercadinho São José, o centro gastronômico voltou a funcionar com 16 empreendimentos, entre hortifruti orgânico, queijaria, confeitaria autoral, cozinha árabe, café especial, massas artesanais, sorvetes veganos, fermentados, bares e restaurantes. O mercado fica aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 22h, na Rua das Laranjeiras, 90.
Lojas
O espaço foi uma oportunidade para que pequenos negócios abrissem lojas físicas pela primeira vez. O restaurante ‘Basta’, especializado em massas, é um deles. Mauricio Borges, de 28 anos, fez o curso de gastronomia na renomada escola Le Cordon Bleu. A sócia, Ellen Gonzalez, foi professora dele na escola de gastronomia francesa.
— A Ellen sempre participou da Junta Local e, quando soube que ia reabrir o mercado, ela se interessou e abrimos aqui nosso primeiro negócio. Tem ficado bem cheio. Nossa expectativa é muito boa. Estamos aumentando a nossa equipe e contratando mais gente — comemora Borges.
Outro estreante é o Rancho das Vertentes, queijaria com produtos artesanais próprios e de outros produtores. A sócia Sandra Cardoso, de 59 anos, conta que vendiam muitos dos seus produtos nas feiras da Junta Local.
— Há muito tempo a gente estava procurando um ponto para abrir uma loja física. Era um sonho ter uma loja de produtor de queijo artesanal. Tem sido bem movimentado e estamos vendendo bem — resumiu.