Os vídeos foram removidos e a empresa alegou que o material foi publicado por “atores mal-intencionados” que burlaram os sistemas de detecção e publicaram conteúdos que violaram as diretrizes da comunidade.
Por Redação, com Canaltech – de Brasília
Usuários no Reddit reclamaram de anúncios pagos no YouTube com vídeos considerados impróprios para lugares públicos (ou NSFW, da sigla “Not Safe For Work”). Num dos relatos, publicado no último domingo, a plataforma mostrou um vídeo de um jogo com teor pornográfico que apenas cortava os trechos com partes obscenas, provavelmente como uma forma de burlar os sistemas de moderação da rede.
O perfil que publicou o relato, chamado Academic_Yak2513, disse que bloqueou e denunciou o anúncio no Shorts, a plataforma de vídeos curtos do YouTube, mas recebeu outro conteúdo de teor similar pouco tempo depois.
Outros comentários apontaram que o vídeo original foi extraído de um jogo, mas a conta que veiculou o material patrocinado não pertence aos desenvolvedores originais.
Uma situação parecida ocorreu em dezembro do ano passado: na ocasião, o site Android Authority apontou diversos anúncios com material pornográfico na plataforma.
Os vídeos foram removidos e a empresa alegou que o material foi publicado por “atores mal-intencionados” que burlaram os sistemas de detecção e publicaram conteúdos que violaram as diretrizes da comunidade.
Publicar qualquer conteúdo explícito que visa a satisfação sexual viola as diretrizes da comunidade do YouTube, aplicada a vídeos orgânicos e anúncios pagos. A empresa reforça que a política de nudez e conteúdo sexual vale para conteúdos reais, encenados, ilustrados ou animados, o que inclui games e músicas.
O Canaltech entrou em contato com o plataforma para um posicionamento sobre o caso atual, mas ainda não obteve retorno. A matéria será atualizada com uma eventual resposta.
Problemas com anúncios
Além dos conteúdos obscenos, golpistas começaram a usar o YouTube para publicar anúncios falsos com o objetivo de aplicar golpes.
Os vídeos usam deepfakes de pessoas famosas, promovem celulares a preços muito abaixo da média do mercado e ainda criam versões clonadas de páginas de marcas do varejo, quem clica nos links destacados podem estar expostos a tentativas de phishing, roubo de dados e fraude financeira.