Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Washington aplica sanções à Venezuela após decisão contra opositora

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Terça, 30 de Janeiro de 2024 às 11:51, por: CdB

O Departamento do Tesouro norte-americano ordenou a suspensão, até 13 de fevereiro, de todas as operações com a empresa estatal Minerven, especializada na extração e comercialização de ouro.


Por Redação, com ANSA - de Washington/Caracas


Os Estados Unidos voltaram a aplicar sanções à Venezuela na segunda-feira após a Suprema Corte de Caracas confirmar a inelegibilidade por 15 anos da principal candidata da oposição ao regime de Nicolás Maduro, María Corina Machado, que venceu as primárias das próximas eleições presidenciais.




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Nicolás Maduro tem retrocedido na sua promessa de eleições livres

O Departamento do Tesouro norte-americano ordenou a suspensão, até 13 de fevereiro, de todas as operações com a empresa estatal Minerven, especializada na extração e comercialização de ouro.


Segundo o jornal El Nacional de Caracas, o governo de Joe Biden revogou a suspensão das sanções que havia sido à empresa Minerven, exigindo que a Venezuela respeite os direitos da oposição para as eleições presidenciais que deverão ocorrer no segundo semestre deste ano.


Em outubro passado, após um acordo assinado pelo governo venezuelano com a oposição, Washington revogou as sanções impostas à mineradora em 2019, da mesma forma que havia feito a outras que operam no setor do petróleo e do gás.



Punições


Horas antes de cancelar a revogação das punições contra a Minerven, a Casa Branca já havia advertido que o governo de Maduro tinha até abril para respeitar os acordos alcançados em Barbados com a oposição, e assim evitar possíveis novas sanções. No entanto, tem retrocedido na sua promessa de eleições livres e justas.


Machado, que venceu a eleição primária da oposição em outubro passado, foi considerada inelegível pela primeira vez em 2015, após ter sido acusada de cometer irregularidades administrativas durante seu mandato como deputada, de 2011 a 2014.


A retirada de seus direitos políticos, porém, ocorreu depois de ela ter denunciado supostas violações de direitos humanos durante manifestações contra Maduro. Já em junho passado, ela voltou a ser considerada inelegível por 15 anos.




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