Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Violência, exílio ou vingança não trazem futuro, afirma Leão XIV

O Papa Leão XIV critica a violência e a vingança em mensagem sobre a situação em Gaza, destacando a importância da paz e solidariedade.

Domingo, 21 de Setembro de 2025 às 15:04, por: CdB

Leão XIV saudou também “os representantes de várias associações católicas empenhadas na solidariedade com a população da Faixa de Gaza”.

Por Redação, com Ansa – de Roma

papa Leão XIV afirmou neste domingo que “não há futuro baseado na violência, no exílio forçado ou na vingança”, ao abordar a guerra na Faixa de Gaza durante o Angelus, na Praça São Pedro, no Vaticano.

Violência, exílio ou vingança não trazem futuro, afirma Leão XIV | Papa Leão XIV critica a violência que domina o Oriente Médio
Papa Leão XIV critica a violência que domina o Oriente Médio

Perante milhares de fiéis, o Pontífice criticou a lógica da “vingança” que atinge a população civil e repetiu que “não há futuro baseado em violência, exílio forçado ou vingança. Os povos precisam de paz, aqueles que os amam verdadeiramente trabalham pela paz”.

Leão XIV saudou também “os representantes de várias associações católicas empenhadas na solidariedade com a população da Faixa de Gaza”.

— Aprecio a iniciativa de vocês e a de muitos outros em toda a Igreja que expressam sua proximidade aos nossos irmãos e irmãs que sofrem naquela terra atormentada — acrescentou.

 

Todo o mal

Mais cedo, durante a homilia da missa celebrada na paróquia vaticana de Sant’Anna, Robert Prevost destacou que a Igreja não permanece indiferente às tragédias do mundo em um “tempo seriamente ameaçado pela guerra”.

— Povos inteiros são hoje esmagados pela violência e, mais ainda, por uma indiferença desavergonhada, que os abandona ao destino da miséria. Diante dessas tragédias, não queremos ser submissos, mas proclamar com palavras e ações que Jesus é o Salvador do mundo, Aquele que nos liberta de todo o mal — concluiu.

Na última quarta-feira, durante a audiência geral, Leão XIV também expressou sua “profunda solidariedade” ao povo palestino em Gaza “que continua a viver com medo e a sobreviver em condições inaceitáveis, forçado mais uma vez a abandonar suas terras”. 

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