Ainda segundo Santana, “o trabalho está apenas começando, os desafios são enormes e ninguém ignora as limitações, contradições e problemas no interior do governo, na sua relação com o Legislativo e com a sociedade em geral".
Por Redação, com BdF - de Brasília
Na estreia de sua coluna no site de notícias Brasil de Fato (BdF), o advogado, deputado e vice-líder do Governo na Câmara, Alencar Santana (PT-SP), faz um balanço positivo dos seis primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se tivesse que resumir em poucas linhas esse período, diria que o saldo é extremamente positivo: o governo Lula aprovou todas – absolutamente todas! – as suas pautas importantes no Congresso, mudou completamente o cenário econômico e recuperou o otimismo da nossa população e do mundo quanto ao futuro imediato e de médio prazo do Brasil”, escreveu o parlamentar.
Ainda segundo Santana, “o trabalho está apenas começando, os desafios são enormes e ninguém ignora as limitações, contradições e problemas no interior do governo, na sua relação com o Legislativo e com a sociedade em geral. Aliás, a dificuldade de montagem de uma base ampla no Congresso tem sido superada aos poucos com muito diálogo e seriedade”.
Programas
“A nova estrutura do governo foi o primeiro grande avanço do presidente Lula em relação ao seu antecessor. A criação do ministério dos Povos Originários e retorno dos ministérios da Cultura, Desenvolvimento Agrário, Direitos Humanos, Mulheres, Igualdade Racial, Trabalho, Esporte, entre outras pastas, colocou de volta o povo que mais precisa das políticas públicas no foco central do Estado. Mais do que mero simbolismo, essa reestruturação é afirmação de um projeto político que, na década passada, alcançou os melhores resultados de crescimento econômico, desenvolvimento social e distribuição de renda e de oportunidades em toda a nossa história”, acrescentou.
O vice-líder acrescenta que, “como consequência direta da recriação dos ministérios ‘sociais’, ao longo dos últimos seis meses, foram recriados ou retomados programas que transformaram o Brasil numa sociedade muito mais igualitária e menos injusta: o Bolsa Família na sua melhor forma, o Mais Médicos, o Minha Casa, Minha Vida, o Farmácia Popular, a política de ganho real do salário mínimo e outros”.
“A cultura, aliás, é tratada agora como uma indústria, com enorme capacidade de geração de emprego e grande potencial exportador, e terá à disposição o maior orçamento da história do setor, sobretudo com as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc”, resumiu.