O ataque, sobre o qual Kiev não comentou, ocorre um dia depois que a Rússia anunciou a interceptação de quase 200 veículos aéreos não tripulados.
Por Redação, com Europa Press e ANSA – de Moscou
As forças armadas ucranianas lançaram ataques de drones contra a capital russa, Moscou, e seus arredores pela segunda noite consecutiva, sem relatos de vítimas ou danos materiais até agora, em meio à guerra desencadeada em fevereiro de 2022 pela ordem de invasão assinada pelo presidente russo Vladimir Putin.
O ministério da defesa russo disse em um comunicado postado em sua conta no Telegram que 17 aeronaves ucranianas foram abatidas nas primeiras horas da manhã de terça-feira, incluindo uma na região de Moscou e treze na região adjacente de Kaluga. Outras três foram abatidas em Bryansk.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que os serviços de emergência foram enviados ao local de um drone abatido por sistemas de defesa aérea enquanto ele estava “a caminho” da capital, sem dar mais detalhes.
O ataque, sobre o qual Kiev não comentou, ocorre um dia depois que a Rússia anunciou a interceptação de quase 200 veículos aéreos não tripulados, incluindo cerca de 35 a caminho da capital, sem comentar sobre danos materiais ou vítimas na cidade.
Rússia testa com sucesso novo míssil movido a energia nuclear
A Rússia revelou no domingo que testou com sucesso o novo míssil balístico intercontinental 9M730 Burevestnik, movido a energia nuclear.
– Ele percorreu uma distância de 14 mil quilômetros em 15 horas – anunciou o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, especificando que o teste foi realizado na última terça-feira.
De acordo com agências de notícias russas, o presidente Vladimir Putin avaliou que o artefato “é incomparável no mundo”.
No campo de batalha no leste europeu, Gerasimov informou que as forças russas cercaram Kupyansk, na região de Kharkiv, e que tropas de assalto assumiram o controle das travessias militares ucranianas sobre o rio Oskol.
Durante uma visita a um comando militar, Putin teria ordenado “medidas para garantir a rendição das tropas ucranianas e minimizar a perda de vidas”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que ao menos cinco mil soldados das forças de Kiev estão cercados em Kupyansky, além de outros 5,5 mil na região de Krasnoarmeisk.
Paralelamente, a inteligência do Departamento de Estado dos Estados Unidos levantou dúvidas sobre a disposição de Putin em negociar o fim da guerra na Ucrânia, contrariando a avaliação mais otimista da CIA, revelou o Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o assunto.
