Quinta, 03 de Fevereiro de 2022 às 12:39, por: CdB
Nos últimos meses, o ministro da Economia Paulo Guedes, tem criticado economistas que erraram previsões econômicas no atual governo, atribuindo as discrepâncias em relação aos dados concretizados a “militância política”, “despreparo” e “desonestidade intelectual”.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Nota técnica produzida pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia afirma que as dificuldades relacionadas às previsões de variáveis fiscais foram potencializadas após a pandemia de Covid-19, ressaltando que incertezas elevaram erros do mercado e de instituições internacionais, mas também de governos.
Nos últimos meses, o ministro da Economia Paulo Guedes, tem criticado economistas que erraram previsões econômicas no atual governo, atribuindo as discrepâncias em relação aos dados concretizados a “militância política”, “despreparo” e “desonestidade intelectual”.
De acordo com a SPE, previsões iniciais de indicadores econômicos têm importantes limitações que podem levar “à sua não significância estatística”, o que demanda cautela na análise da situação fiscal do país e na tomada de decisões.
Mercado
“As preocupações referentes ao tamanho dos erros de previsão foram potencializadas nos últimos dois anos em decorrência da pandemia da covid-19. As incertezas relacionadas aos fatores exógenos aliadas à necessidade de se redesenhar todo o processo preditivo parecem ter contribuído para a elevação dos erros tanto do mercado, quanto de governos e instituições internacionais”, diz o documento, divulgado nesta quinta-feira.
A nota técnica comparou os resultados fiscais concretizados com as estimativas que haviam sido feitas no início de cada ano por analistas no Prisma Fiscal, sistema do Ministério da Economia que coleta projeções de mercado para as contas públicas.