Em linha com as decisões antidemocráticas de seu partido, Bolsonaro agora volta a ameaçar a democracia brasileira. Um dia depois de se comprometer a entregar a faixa presidencial a Lula caso seja derrotado nas urnas, o mandatário recuou e, mais uma vez, condicionou saída do poder à realização do que chamou de "eleições limpas".
Por Redação - de Brasília
A campanha do presidente Jair Bolsonaro foi acionada, nesta quarta-feira, em novo processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por negar apoio financeiro a candidatos negros e mulheres filiados ao PL. Os prejudicados entraram contra a própria legenda no TSE.
A ridícula apresentação de falsas afirmações acerca do sistema de urnas eletrônicas
Os candidatos afirmam não ter recebido os valores referentes ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha e acusam o partido de prejudicar suas campanhas e beneficiar a de outros concorrentes “com os quais disputam vaga de deputado federal pelo Estado do Paraná”, informa o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no jornal brasiliense Metrópoles.
“A ação é movida por três candidatas mulheres e um candidato que se afirmou negro ao preencher seus dados à Justiça Eleitoral”, acrescenta o jornalista.
Ameaças
Ainda segundo Amado, “na ação conjunta, eles ressaltam que, das oito candidatas mulheres do PL do Paraná, nenhuma recebeu verba do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Dos cinco candidatos que se disseram negros, apenas um recebeu esse tipo de verba”.
Em linha com as decisões antidemocráticas de seu partido, Bolsonaro agora volta a ameaçar a democracia brasileira. Um dia depois de se comprometer a entregar a faixa presidencial a Lula caso seja derrotado nas urnas, o mandatário recuou e, mais uma vez, condicionou saída do poder à realização do que chamou de "eleições limpas".
O titular do Executivo faz recorrentes ataques e questionamentos à segurança do sistema eleitoral, sem jamais ter apresentado provas de que as urnas eletrônicas não seriam confiáveis.