Serena, que já é a finalista de Grand Slam mais velha da era aberta, comemorará seu 38º aniversário em três semanas.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
Um choque de gerações decidirá a chave feminina do Aberto dos Estados Unidos, neste sábado, quando Serena Williams tentará fazer história em um torneio de Grand Slam derrotando a jovem Bianca Andreescu, que nem tinha nascido quando a norte-americana ergueu seu primeiro troféu em Flushing Meadows.
Somente um título de Grand Slam atrás dos 24 de Margaret Court, Serena torce para que a quarta vez seja a decisiva, depois de três chances desperdiçadas desde que voltou à ação na esteira do nascimento de seu primeiro bebê.
Serena, que já é a finalista de Grand Slam mais velha da era aberta, comemorará seu 38º aniversário em três semanas, enquanto a canadense de 19 anos ainda não poderá celebrar uma vitória bebendo em um bar da cidade de Nova York nos próximos dois anos.
Aberto dos EUA
– É surreal, não sei o que dizer, é a realização de um sonho enfrentar Serena na final do Aberto dos EUA – disse Andreescu após sua vitória de 7-6 (3) e 7-5 sobre a suíça Belinda Bencic na semifinal na quinta-feira. “É uma loucura”.
No final do ano passado, Andreescu ocupava a modesta posição de 178ª do ranking, e perdeu na primeira rodada da eliminatória do Aberto dos EUA.
Neste sábado, ela entrará no estádio Arthur Ashe vista por muitos como a herdeira da coroa de rainha do tênis feminino hoje na posse de Serena.
Somente a segunda canadense a disputar uma final de Grand Slam, a primeira foi Eugénie Bouchard, Andreescu raramente pareceu deslocada no grande palco do esporte.
– Ela realmente sabe como variar o jogo e usar golpes diferentes de maneiras diferentes – disse Serena ao avaliar sua oponente. “Ela é uma grande jogadora. Você nunca sabe o que esperar dela”.
Seleção de ginástica
O Departamento de Educação dos Estados Unidos impôs uma multa recorde de US$ 4,5 milhões à Universidade Estadual do Michigan devido ao que classificou como uma falha na proteção de estudantes contra abusos sexuais e ordenou a escola a fazer mudanças.
O departamento fez duas investigações separadas da universidade depois que Larry Nassar, ex-médico da escola e da equipe de ginástica dos EUA, foi acusado de abuso sexual por mais de 350 mulheres.
Em dois julgamentos diferentes, Nassar foi condenado a 300 anos de prisão por ter abusado de jovens ginastas. Procuradores disseram que ele abusou de mais de 265 pessoas, muitas graças ao atendimento que prestava à Universidade Estadual do Michigan.
– A Universidade Estadual do Michigan não reagiu adequadamente às queixas contra o doutor Nassar e Dean Strampel (da mesma universidade), e por isso sujeitou alunas a um ambiente sexualmente hostil que lhes negou o acesso e a capacidade de se beneficiar de sua educação – disse a secretária de Educação, Betsy DeVos, em uma conversa com repórteres por telefone.
A universidade se tornou alvo de críticas públicas pela maneira como lidou com o caso Nassar. Atletas se queixavam de Nassar desde os anos 1990, mas a instituição só iniciou uma investigação em 2014.
– Pessoas poderosas demais sabiam dos comportamentos e das queixas, e ainda assim os predadores continuaram na folha de pagamento e abusaram de ainda mais estudantes – disse Betsy.
Strampel, ex-chefe de Nassar, foi preso em março de 2018 e acusado de má conduta sexual criminosa. Ele foi condenado a um ano de prisão por negligência na função e má conduta no cargo, de acordo com reportagens.