Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Senadores dos EUA encurralam Meta sobre 'acesso' de desenvolvedores de China

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Terça, 07 de Fevereiro de 2023 às 08:57, por: CdB

A carta diz, citando um documento interno da Meta, que aproximadamente 90 mil desenvolvedores na China obtiveram acesso a informações dos usuários, inclusive os dados de perfil, fotos e mensagens privadas, embora o Facebook nunca tenha operado na China.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

Os senadores norte-americanos Mark Warner e Marco Rubio escreveram na segunda-feira à detentora do Facebook, a Meta (plataformas proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas), sobre documentos que mostram que desenvolvedores na China e na Rússia tiveram acesso a dados dos usuários que poderiam ser usados para espionagem.

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Senadores dos EUA encurralam Meta sobre 'acesso' de desenvolvedores de China e outros países a dados

Em um trecho da carta escrita por Mark Warner e Marco Rubio, que são o presidente e o vice-presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, respectivamente, pode-se ler:

"Segundo estes documentos, o Facebook sabia, pelo menos desde setembro de 2018, que centenas de milhares de desenvolvedores em países, caracterizados pelo Facebook como 'de alto risco', inclusive a República Popular da China, tiveram acesso a quantidades significativas de dados de usuários sensíveis", escreveram o democrata Warner e o republicano Rubio para o fundador da empresa, Mark Zuckerberg.

A carta diz, citando um documento interno da Meta, que aproximadamente 90 mil desenvolvedores na China obtiveram acesso a informações dos usuários, inclusive os dados de perfil, fotos e mensagens privadas, embora o Facebook nunca tenha operado na China.

Desenvolvedores na Rússia

Mais de 42 mil desenvolvedores na Rússia e milhares no Irã e na Coreia do Norte também tiveram acesso às informações, escreveram os senadores norte-americanos.

Os documentos deslacrados se tornaram conhecidos como parte do litígio no Distrito Norte da Califórnia, que foi registrado em 2018.

"Temos preocupações graves sobre a medida em que esse acesso poderia permitir a atividade de serviços de inteligência estrangeira, desde a influência maligna estrangeira até o direcionamento e contraespionagem", escreveram os dois senadores.

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