Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Rússia mantém avanço lento mas contínuo sobre a Ucrânia

Arquivado em:
Segunda, 28 de Fevereiro de 2022 às 13:38, por: CdB

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia confirma que as tropas russas têm buscado desmobilizar alvos estritamente militares, como aeródromos e paióis de armas. Explosões foram ouvidas antes do amanhecer desta segunda na capital Kiev e na grande cidade de Kharkiv, segundo relataram autoridades ucranianas.

Por Redação, com agências de notícias - de Kiev e Moscou
As forças armadas ucranianas disseram que, a partir das 6h desta segunda-feira, conseguiram fazer com que o avanço das forças russas diminuísse o ritmo, mas o exército russo conseguiu tomar duas cidades no sudeste do país e a área ao redor de uma usina nuclear, informou a agência russa de notícias Interfax.
rus-army.jpg
Soldados russos aproximam-se da capital Kiev, em um cerco que já dura mais de 48 horas
O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia confirma que as tropas russas têm buscado desmobilizar alvos estritamente militares, como aeródromos e paióis de armas. Explosões foram ouvidas antes do amanhecer desta segunda na capital Kiev e na grande cidade de Kharkiv, segundo relataram autoridades ucranianas. O Ministério da Defesa da Rússia confirma que suas forças tomaram as cidades de Berdiansk e Enerhodar, na região de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, bem como a área ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, informou a Interfax. As operações da planta continuaram normalmente, garantem as autoridades do Kremlin.

Civis mortos

Houve, ainda, combates ao redor da cidade portuária ucraniana de Mariupol durante toda a noite, disse Pavlo Kirilenko, chefe da administração regional de Donetsk, na televisão na segunda-feira. Ele não disse se as forças russas ganharam ou perderam terreno ou forneceu números de baixas. Ao menos 102 civis na Ucrânia foram mortos desde quinta-feira, com outros 304 feridos, mas teme-se que o número real seja "consideravelmente maior", disse a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, nesta segunda-feira.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo