O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou nesta sexta-feira em uma declaração à imprensa que Putin esteja pronto para um suposto cessar-fogo na Ucrânia com base na atual linha de frente, conforme relatado pela Reuters.
Por Redação, com ANSA – de Moscou
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria pronto para interromper a guerra na Ucrânia com um cessar-fogo negociado que reconheça “as atuais linhas do campo de batalha”.
De acordo com fontes russas, ouvidas pela agência inglesa de notícias Reuters, o mandatário expressou “frustração” a um pequeno grupo de conselheiros sobre as tentativas apoiadas pelo Ocidente para impedir as negociações e a decisão de seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de descartar as tratativas com Moscou.
“Putin pode lutar enquanto for necessário, mas também está pronto para um cessar-fogo que congelará a guerra”, afirmaram as fontes russas que já trabalharam com Putin.
Em entrevista à agência italiana de notícias ANSA, um alto funcionário europeu opinou que o líder russo não estaria pronto para uma trégua em Kiev, principalmente pelas últimas ações de Moscou nos campos de batalha.
– Nós observamos todos os dias bombardeios de alvos civis. O que vemos é que Putin não está pronto para a paz – afirmou.
Olaf Scholz, chanceler alemão, comentou em uma coletiva de imprensa em Berlim que o conflito só acabará quando a Rússia “compreender que deve retirar as suas tropas”.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, declarou que as armas fornecidas pelos Estados Unidos são utilizadas pelos ucranianos para atacar civis em território russo.
O The Wall Street Journal garantiu que as Forças Armadas da Ucrânia atingiram um complexo russo na Crimeia ocupada com mísseis de longo alcance fornecidos pelos norte-americanos. O local servia como um centro de comunicações do exército russo.
Kremlin nega versão de fontes
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou nesta sexta-feira em uma declaração à imprensa que Putin esteja pronto para um suposto cessar-fogo na Ucrânia com base na atual linha de frente, conforme relatado pela Reuters.