Separadamente, os governadores das regiões fronteiriças vizinhas de Bryansk e Kursk disseram que uma série de vilarejos fronteiriços havia sido atacada pela Ucrânia, e uma mulher havia sido ferida na região de Kursk.
Por Redação, com Reuters - de Moscou
O Ministério da Defesa da Rússia disse neste sábado que derrubou três drones ucranianos sobre a região de Belgorod, enquanto o governador regional disse que um homem foi morto em um ataque de foguete ucraniano em uma aldeia perto da fronteira.
Separadamente, os governadores das regiões fronteiriças vizinhas de Bryansk e Kursk disseram que uma série de vilarejos fronteiriços havia sido atacada pela Ucrânia, e uma mulher havia sido ferida na região de Kursk.
Os ataques de drones ucranianos ao território russo aumentaram nas últimas semanas, com dezenas de drones atingindo a Rússia ao mesmo tempo em alguns dias, chegando até a cidade ocidental de Pskov, a 600 km da Ucrânia.
Autoridades russas instaladas na parte da região de Kherson, na Ucrânia, controlada por Moscou, também disseram no sábado que Kiev atingiu o vilarejo de Maslivka com um ataque de drone, ferindo um civil.
Rússia pode rejeitar declaração conjunta do G20
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse na sexta-feira que o país não assinará a declaração conjunta do G20 caso os interesses de Moscou não sejam levados em consideração. A cúpula do grupo será realizada em Nova Delhi (Índia), em 9 a 10 de setembro. As informações são da agência inglesa de notícias Reuters.
Em discurso em Moscou, Lavrov declarou que “não haverá nenhuma declaração em nome de todos os integrantes se a posição (da Rússia) não for refletida”. O chanceler propôs que cada país emita um comunicado individual expressando suas opiniões.
“Outra opção é adotar um documento que se concentre em decisões específicas na esfera das competências do G20, e deixar que cada um diga o resto em seu próprio nome”, disse o chanceler.
Lavrov representará Vladimir Putin na cúpula em Nova Delhi depois de o presidente informar que não poderia participar por sua agenda estar “lotada”.
Esse é o segundo evento em que Putin se ausenta desde que o ICC (Tribunal Penal Internacional, na sigla em inglês) emitiu um mandado de prisão contra ele por crimes de guerra contra a Ucrânia em março. O presidente russo também não compareceu presencialmente à cúpula do Brics, em agosto.