Rio de Janeiro, 20 de Março de 2025

Rio: família de homem morto por vizinho se muda após ameaças

O caso deve ser registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a morte de Durval. Luziane Teófilo prestou depoimento na semana passada e chegou a informar aos policiais sobre as ameaças.

Segunda, 14 de Fevereiro de 2022 às 11:13, por: CdB

 

O caso deve ser registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a morte de Durval. Luziane Teófilo prestou depoimento na semana passada e chegou a informar aos policiais sobre as ameaças.

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

A família de Durval Teófilo Filho, morto na porta de casa pelo vizinho sargento da Marinha no dia 2 deste mês, tiveram que sair de casa após sofrerem ameaças.

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Durval Teófilo Filho, morto na porta de casa

O advogado da família, Luiz Carlos Aguiar, disse que vai registrar as ameaças na delegacia e que vai pedir respostas sobre o crime às Forças Armadas.

O caso deve ser registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a morte de Durval. Luziane Teófilo prestou depoimento na semana passada e chegou a informar aos policiais sobre as ameaças.

O advogado não especificou as ameaças, mas seriam ameaças veladas. A viúva teria ouvido de pessoas que moram no mesmo condomínio que não deveria ir à público lutar por justiça no caso e ajudar nas investigações.

O homicídio de Durval foi tipificado como culposo, quando não há intenção de matar, e depois como doloso, devido a um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Protesto em São Gonçalo

Manifestantes se reuniram na manhã de sábado em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, para protestar por justiça no caso do assassinato de Durval Teófilo Filho, de 38 anos, que foi morto a tiros por um vizinho ao chegar no condomínio em que morava com a família, em 2 de fevereiro. O ato contou a com a presença de familiares e amigos de Durval, que morava na cidade, a segunda mais populosa do estado do Rio de Janeiro. Os manifestantes levaram faixas e cartazes que pediam justiça e repudiavam o racismo e caminharam por ruas do centro da cidade fluminense. Muitos vestiram camisas com a foto de Durval, que era negro. Entre as frases erguidas em protesto estavam pedidos de "Justiça para Durval!", "Somos todos Durval", "Basta de racismo", "Racismo mata!" e "Parem de nos matar!". Os disparos que mataram Durval foram desferidos pelo sargento Aurélio Alves Bezerra, de 41 anos. Ele foi preso e alegou que confundiu o vizinho com um assaltante e atirou três vezes de dentro do seu automóvel. O caso chegou a ser registrado como homicídio culposo, sem a intenção de matar, mas o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu que o homicídio fosse considerado doloso, proposital, o que foi atendido pela Polícia Civil. O caso foi remetido para a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, que possui atribuição para instaurar um Tribunal de Júri. Durval deixou a mulher Luziane Teófilo e uma filha de 6 anos.

Receptação veículo

Policiais civis da 12ª DP ( Copacabana) prenderam em flagrante, no sábado, um homem acusado de receptação de veículo em Copacabana. A captura aconteceu após cruzamento de dados de inteligência. De acordo com a investigação , o carro clonado é oriundo do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Na ocasião da diligência, os policiais constataram que o automóvel possuía identificação adulterada e que o veículo original foi produto de roubo na área da 9ª DP (Catete). O condutor estava hospedado em um hostel naquele bairro e confessou que receberia a quantia de R$ 5 mil para levar o carro até a cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Após os procedimentos de praxe, o autor da receptação foi apresentado ao Poder Judiciário.

Homem é preso e adolescente apreendido

Policiais civis da 91ª DP (Valença) e da 92ª DP (Rio das Flores) prenderam em flagrante, na sexta-feira, um homem por tráfico de drogas e associação para tráfico. Na ocasião, um adolescente, de 17 anos, foi apreendido por fatos análogos aos mesmos crimes. Com eles, foram apreendidos dez sacolés de maconha e doze pinos de cocaína, uma balança de precisão e um simulacro de arma de fogo. Segundo as equipes, a dupla foi detida após denúncia de que homens da cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense do Rio, estava em uma casa, no bairro Água Fria, em Valença, tentando fortalecer a facção criminosa que atua na localidade. Em diligências à residência, os agentes encontraram o material entorpecente em posse dos infratores. De acordo com os agentes, as prisões ocorreram durante ação de combate ao tráfico de drogas na região, a fim de evitar que organizações criminosas se fortaleçam.
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