Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Rio cassa medalhas concedidas aos irmãos Brazão

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Quarta, 12 de Junho de 2024 às 13:44, por: CdB

Os irmãos estão presos preventivamente, acusados de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, numa emboscada na região central da cidade.

Por Redação, com Poder360 – do Rio de Janeiro

Por 20 votos favoráveis e seis abstenções, a Câmara de Vereadores do Rio cassou as medalhas Pedro Ernesto, uma das principais condecorações do Estado, concedidas ao conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Domingos Brazão, e ao deputado federal, Chiquinho Brazão (sem partido). Essa foi a 7ª votação.

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Os irmãos Chiquinho (à esq) e Domingos (à dir) são integrantes da família Brazão, tradicional grupo político da Zona Oeste do Rio de Janeiro

Os irmãos estão presos preventivamente, acusados de serem os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, numa emboscada na região central da cidade.

Os requerimentos para a cassação das medalhas foram apresentados pela vereadora Monica Benicio (Psol), viúva de Marielle.

– Como essa Câmara hoje é comprometida com esse poder que não é mais paralelo, que é a expressão da milícia, mas que está entranhado na política. Derrotar isso é também fazer justiça por Marielle – afirmou.

STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), liberou na terça-feira para julgamento a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa por envolvimento no assassinato da vereadora.

O caso será julgado pela primeira Turma do Supremo. A data ainda não foi divulgada.

De acordo com a procuradoria, o assassinato se deu a mando dos irmãos Brazão e motivado para proteger interesses econômicos de milícias e desencorajar atos de oposição política de Marielle.

A base da acusação é a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso da execução dos homicídios.

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