Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

Reforma para setor elétrico reduz conta de luz dos consumidores

A reforma do setor elétrico promete reduzir a conta de luz para consumidores, com abertura do mercado livre de energia a partir de 2027. Descubra os benefícios e mudanças.

Quarta, 30 de Abril de 2025 às 18:36, por: CdB

Um dos destaques da proposta é a abertura gradual do mercado livre de energia, que permitirá que todos os consumidores – residenciais, comerciais e industriais – escolham seus fornecedores a partir de 2027 (para empresas) e 2028 (para residências).

Por Redação – de Brasília

A proposta de reforma do setor elétrico apresentada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), comandado por Alexandre Silveira, traz uma série de benefícios para consumidores e empresas do setor. De acordo com análise da consultoria Volt Robotics, especializada em energia e inteligência artificial, a medida prioriza a redução de tarifas, a ampliação do mercado livre e a modernização das regras do setor.

Reforma para setor elétrico reduz conta de luz dos consumidores | O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, anuncia o plano estratégico
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, anuncia o plano estratégico

Um dos destaques da proposta é a abertura gradual do mercado livre de energia, que permitirá que todos os consumidores – residenciais, comerciais e industriais – escolham seus fornecedores a partir de 2027 (para empresas) e 2028 (para residências). Com isso, espera-se uma queda de 8% a 16% no custo da energia para quem migrar para esse modelo, uma vez que os consumidores não precisarão mais arcar com fontes mais caras, como termelétricas e contratos antigos corrigidos pela inflação.

 

Demanda

Os pequenos consumidores (residências, pequenos comércios e indústrias de baixa tensão) serão os maiores beneficiados pela reforma, que traz entre as melhorias o rateio mais equilibrado de encargos, como subsídios à geração distribuída e custos de usinas nucleares, que hoje pesam mais sobre esse grupo.

A expansão da Tarifa Social, com gratuidade para consumos de até 80 kWh/mês e aumento dos subsídios de R$ 6 bilhões para R$ 11,5 bilhões também está incluída nos benefícios; além de novas modalidades tarifárias, como planos com preços diferenciados por horário, que podem tornar a energia mais em conta, em períodos de menor demanda.

A reforma também cria novas possibilidades para empresas do setor.

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