A Red Bull, que no ano passado usou os motores Renault, ficou em um distante terceiro lugar no campeonato de construtores, atrás da campeã Mercedes e da Ferrari.
Por Redação, com Reuters - de Melbourne
O chefe da Red Bull, Christian Horner, jogou um balde de água fria na perspectiva de desafiar a Mercedes e a Ferrari no início da temporada de Fórmula 1, apesar de um começo “positivo” com a Honda, sua nova fornecedora de motores. A Red Bull, que no ano passado usou os motores Renault, ficou em um distante terceiro lugar no campeonato de construtores, atrás da campeã Mercedes e da Ferrari. A equipe promete melhorar depois dos testes de inverno positivos do carro RB15 com motor Honda, mas quatro dias antes do Grande Prêmio da Austrália, que inaugura a temporada, Horner disse que ela ainda tem muito terreno para recuperar. – Temos uma nova parceria empolgante com a Honda que começa neste final de semana, então largamos de maneira positiva, mas temos que manter as expectativas realistas – disse ele no lançamento da temporada de F1 na Federation Square de Melbourne nesta quarta-feira. – Existe uma grande distância da Mercedes e da Ferrari a percorrer – disse. “Mas temos confiança de que conseguiremos fazê-lo no decorrer do ano.” Como Daniel Ricciardo foi para a Renault, Max Verstappen, de 21 anos, é o líder de fato da Red Bull, e é visto como um aspirante ao título em sua quinta campanha. – É muito bom sentir o carro com a nova parceria com a Honda – disse o holandês Verstappen sobre os testes da pré-temporada. “É um momento muito empolgante para nós.” Pierre Gasly, que foi promovido da Toro Rosso, equipe ligada à Red Bull e que tem funcionado como fornecedora de talentos, substituiu o australiano Ricciardo. Ainda se habituando ao RB15, o francês sofreu dois acidentes durante os testes e disse que ainda tem muito para aprender ao iniciar sua segunda temporada na F1. – É uma oportunidade maravilhosa – disse. “Provavelmente é o melhor lugar para se estar na Red Bull, com (estes) caras perto de mim.”