O encontro terá a coordenação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com a presença dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e de representantes do Ministério da Fazenda.
Por Redação – de Brasília
Ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm reunião marcada para esta quinta-feira. Na pauta, as estratégias para a redução do preço dos alimentos, tema que se tornou uma das maiores preocupações do governo diante do impacto direto na percepção dos brasileiros.
O encontro terá a coordenação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com a presença dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; e de representantes do Ministério da Fazenda.
Estarão sobre a mesa de negociações as propostas sugeridas por setores da economia, incluindo produtores rurais e supermercadistas, que foram enviadas ao governo na última semana. Após a reunião técnica, Lula tende a convocar sua equipe para definir quais medidas podem ser adotadas de imediato para conter a alta dos preços e reduzir os impactos na economia doméstica.
Agronegócio
Os setores produtivos listaram alternativas para aliviar o custo da alimentação, mas destacaram que uma redução mais consistente só será percebida a partir da colheita da nova safra agrícola, prevista para o fim deste mês. Na última quinta-feira, Fávaro e Teixeira já haviam realizado reuniões preparatórias com representantes do agronegócio e do varejo para coletar sugestões.
O governo, agora, começa a avaliar a viabilidade dessas propostas e definir quais poderão ser aplicadas de forma prática e com impacto direto nos preços ao consumidor. Durante as discussões, produtores rurais se manifestaram contra a possibilidade de cotas de exportação para produtos como carne e soja, ideia que circula no âmbito do governo como alternativa para garantir preços internos mais baixos.
Os grandes agricultores, no entanto, alertam que essa medida poderia prejudicar a balança comercial e pressionar ainda mais o dólar; além de elevar os custos de importação e impactar outros setores da economia.
