Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Putin determina que tropas do Grupo Wagner prestem juramento à Rússia

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Sábado, 26 de Agosto de 2023 às 15:54, por: CdB

Putin assinou o decreto que traz a mudança com efeito retroativo à véspera, depois do Kremlin negar as suspeitas levantadas por países ocidentais de que Prigozhin fora morto por ordem direta de Moscou, classificando a informação como uma “mentira absoluta”.


Por Redação, com agências internacionais - de Moscou

Presidente russo, Vladimir Putin ordenou neste sábado que os combatentes do Grupo Wagner assinassem um juramento de lealdade ao Estado russo. A demanda ocorre após o acidente aéreo que matou Yevgeny Prigozhin, então chefe do grupo mercenário.

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O Kremlin ainda não declarou, oficialmente, a morte do comandante do Grupo Wagner, Ievgeny Prigozhin


Putin assinou o decreto que traz a mudança com efeito retroativo à véspera, depois do Kremlin negar as suspeitas levantadas por países ocidentais de que Prigozhin fora morto por ordem direta de Moscou, classificando a informação como uma “mentira absoluta”.

O Kremlin, no entanto, recusa-se a confirmar definitivamente a morte do líder que se tornou rebelde à gestão de Putin, alegando a necessidade de esperar pelos resultados dos testes em laboratório.

Condolências

A autoridade de aviação russa, contudo, garantiu que Prigozhin estava a bordo do jato particular que caiu na quarta-feira, ao noroeste de Moscou, sem sobreviventes, exatamente dois meses depois dele liderar um motim fracassado contra chefes do Exército.

Putin enviou suas condolências às famílias dos mortos no acidente.

O presidente russo citou “informações preliminares” como indicando que o chefe e seus principais líderes do Grupo Wagner foram todos mortos e, embora elogiasse Prigozhin, disse que ele também cometeu alguns “erros graves”.

A introdução por Putin de um juramento obrigatório para funcionários da Wagner e de outros mercenários militares foi uma medida clara para colocar esses grupos sob um controle estatal mais forte.

Fundamentos

O decreto, publicado no site do Kremlin, obriga qualquer pessoa que realize trabalho em nome dos militares ou apoie o que Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia a prestar um juramento formal de lealdade à Rússia.

Descrito no decreto como um passo para forjar os fundamentos espirituais e morais da defesa russa, o texto do juramento inclui uma linha na qual aqueles que o prestam prometem seguir rigorosamente as ordens dos comandantes.

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