Rio de Janeiro, 13 de Março de 2025

Projeção de especialistas mantém previsão do PIB inalterada

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Segunda, 12 de Dezembro de 2022 às 14:08, por: CdB

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC mostra que a projeção para a alta do IPCA em 2022 caiu a 5,79%, de 5,92% na semana anterior. A mudança vem na esteira de um resultado abaixo do esperado em novembro para a inflação, com o IPCA subindo 0,41%.

Por Redação - de Brasília
Analistas consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram inalteradas as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste e do próximo ano; ao passo que reduziram, com força, a expectativa para a inflação ao fim deste ano, mas ainda acima do teto da meta, deixando inalterados os cenários para a economia e os juros.
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Para 2022 a estimativa também foi melhorada a um aumento de 1,5% do PIB
A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC mostra que a projeção para a alta do IPCA em 2022 caiu a 5,79%, de 5,92% na semana anterior. A mudança vem na esteira de um resultado abaixo do esperado em novembro para a inflação, com o IPCA subindo 0,41%. O IBGE divulga em 10 de janeiro os números finais do IPCA em 2022. Apesar da redução, a expectativa para a inflação no levantamento ainda fica acima do teto da meta, 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2023 e 2024 as contas para a alta dos preços não mudaram, ficando respectivamente em 5,08% e 3,5%. Para esses anos, os objetivos são de 3,25% e 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Estimativas

Para o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas de crescimento ficaram inalteradas em 3,05% e 0,75% para este ano e em 2023. Também não houve alteração na perspectiva de que a taxa básica de juros Selic terminará 2023 a 11,75%, contra 13,75% atualmente. Os juros altos, no entanto, podem levar parte da população a ver os bancos como grandes beneficiários da alta do custo do crédito. Essa até pode ser uma verdade sob determinados pontos de vista, mas a realidade é diferente no mercado de ações. O setor da Bolsa de Valores composto por instituições bancárias, no entanto, perdeu em novembro o posto de segmento com maior participação na composição do Ibovespa, no qual se mantinha desde 2013, segundo levantamento do TradeMap.

Resultado

No dia 11 do mês passado, dois dias após o maior tombo em duas décadas das ações do Bradesco, os papéis ligados à mineração pularam para o primeiro lugar entre os setores com maior peso no índice de referência do mercado acionário brasileiro, com participação de 19,6%. Os bancos caíram para a segunda colocação (17,6%). A terceira posição permaneceu com o ramo da exploração e refino de petróleo (14%). A queda de quase 18% da ação preferencial do Bradesco, motivada pela divulgação de um resultado decepcionante no terceiro trimestre, espalhou pessimismo entre investidores quanto às ações de todo o setor, mas a perda de espaço desse grupo no Ibovespa é constante desde 2019, ainda no início do governo de Jair Bolsonaro (PL).
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