"Destaca-se que o valor médio para os meses de junho é de 47,2 pontos, inferior aos 50 pontos. Ou seja, ocorreu manutenção do ritmo de produção na passagem de maio para junho de 2022, embora usualmente se verifique queda no período", afirma a confederação, em nota distribuída para imprensa, na manhã desta sexta-feira.
Por Redação - de Brasília
Após o leve crescimento, em maio, a produção industrial brasileira permaneceu estagnada em junho, de acordo com o levantamento Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado na manhã desta sexta-feira. O índice de evolução da produção passou para 50,1 pontos no mês passado - pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 indicam alta e, abaixo, queda. Em maio, o indicador estava em 53,6 pontos e, em junho do ano passado, em 52 pontos.
"Destaca-se que o valor médio para os meses de junho é de 47,2 pontos, inferior aos 50 pontos. Ou seja, ocorreu manutenção do ritmo de produção na passagem de maio para junho de 2022, embora usualmente se verifique queda no período", afirma a confederação, em nota.
A utilização da capacidade instalada (UCI) manteve-se em 70% em junho, mesmo patamar de maio. "Destaca-se que o porcentual de junho de 2022 supera o porcentual médio dos meses de junho desde o início da série mensal, em 2011, que é de 67,8%", acrescenta a CNI.
Patamar
Já o emprego cresceu menos em junho. O índice que mede a evolução no número de empregados passou de 51,0 pontos em maio para 50,8 pontos no mês passado, o que ainda mostra um crescimento. Em junho de 2021, estava em 51,5. Os estoques permanecem em níveis inferiores ao planejado - o indicador passou de 49,7 em maio para 49,0 no mês passado, mesmo patamar de junho de 2021.
A pesquisa aponta expectativas positivas para os próximos seis meses. O índice que mede as projeções de demanda subiu de 59,1 para 59,6 pontos. Houve melhora no indicador de expectativa para a quantidade exportada para o semestre seguinte, que passou de 53,5 pontos para 54,3 pontos - também aqui, números acima de 50 pontos indicam projeção de alta.
O de compras de matéria-prima variou de 57,0 para 57,4 pontos e o de número de empregados de 53,4 para 53,2 pontos. Já o indicador de intenção de investimento caiu de 56,4 pontos para 55,9, ainda indicando crescimento.